Eu dou de começar este artigo de protesto e de indignação, pela função que deve exercer o Estado, com todos os seus órgãos de governo, as autarquias, as agências reguladoras, e seus agentes/homens públicos, funcionários de toda natureza, as polícias, federal, militar e civil, guardas civis. E enfim, de todo o aparato para bem servir as pessoas, os cidadãos. Que se registre bem, os cidadãos têm muito mais deveres, obrigações, regras a cumprir, impostos, imposições oficiais do que direitos, previstos nas respectivas constituições: municipal, estadual, da União. Em termos simples: paga-se muito mais do que recebe, uma relação muito desigual, tirânica, da qual não pode fugir o consumidor. Porque os órgãos de Estado detêm todos os meios coercitivos, impositivos e legais para receber o que é imposto e exigido do cidadão. O Estado tem a lei a favor, o cidadão tem a lei como punição.
ATENÇÃO NAVEGANTES! Sejam bem-vindos (as) às nossas páginas. Leiam e divulguem nossos textos; contanto que citem a nossa fonte
Os cegos e acríticos de razão
É certo por comprovação empírica e cientifica que a privação ou perda de um sentido propicia a que a pessoa desenvolva outras sensibilidades e percepções. Um exemplo ilustrativo são os deficientes visuais, quando então eles aprimoram o tato, a audição e outros órgãos sensoriais.
SER MÉDICO
Todas as profissões podem ser muito, pouco ou nada humanas na medida em que os seus agentes (profissionais) se fazem passar por pessoas muito, pouco ou nada humanas. Pode até sugerir um paradoxo ou nonsense esta locução “pessoa humana”. Mas, o sentido é figurado. Há indivíduos tão maniqueístas, tão egoístas, tão autômatos nas suas relações sociais (sociais?) que sua formação e conduta parecem ser destituídos dos atributos humanos; quais sejam a fraternidade, a gentileza, o respeito ao outro (ou diferente), a compaixão, a humildade; enfim sem tantos sentimentos e virtudes, marcas maiores de nossa humanidade.
SALDOS E DIVIDENDOS DE UMA CPI DA COVID 19
João Joaquim
Como de toda nação sabido está encerrando, neste outubro 2021, a intitulada CPI da pandemia da Covid-19. Para relembrar: essa comissão parlamentar de inquérito-CPI- teve como objetivos investigar culpas de agentes públicos e privados no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (agente causal da Covid-19). Trata-se a evolutiva CPI em apurar toda forma de negócios, tratativas comerciais, compra de medicamentos, drogas sem comprovada eficácia, vacinas, propagandas, etc. Se há CPI, fala-se, portanto, em uma cadeia de corrupção entre agentes públicos e privados
CHARLATÕES
CHARLATANISMO
João Joaquim
Fico eu, o aqui cronista a imaginar nos mecanismos psíquicos e mentais que que induzem as pessoas a pensar e acreditar em afirmações falsas, em mitos, em propagandas enganosas. Enfim, em um rosário de proposições e descrições com objetivos de enganar a quem lê, a quem ouve e vê essas locuções e publicações. Sobretudo nos efeitos audiovisuais empregados. Tudo com as artimanhas, os engodos e armadilhas para capturar a crença, a adesão e concordância de pessoas tontas, trouxas e ingênuas, para não usar outros adjetivos indignos.
Nossa sociedade está repleta, infestada e tomada por esse perfil de gente trambiqueira e trapaceira. Não importa o gênero de atividades. Pode ser comércio, religião, saúde, relações conjugais, Medicina, finanças. Nada escapa à sanha, às lábias, à habilidade dos vendilhões e espertalhões.
A grande interrogação que paira no ar é esta- como funciona a mente do sujeito enganador e do enganado. Um mecanismo interessante na acreditação de coisas falsas e mentirosas é aquele da repetição do fato. Houve um princípio, ou melhor, um expediente da propagada Nazista (Adolf Hitler) que parece ter funcionado bem. Para o mal, é obvio. O expediente foi de se repetir uma mentira 100 ou + vezes e ela adquirir convencimento de verdade. Ares de verdade.
Existe ainda um outro expediente, o do rebanho ou manada: quanto mais pessoas o enganador consegue enganar, mais efeito terá a sua proposta falsa e mentirosa. Um outro expediente muito empregado pelos falseadores e embusteiros é o do audiovisual. Daí se infere o quanto as televisões, a Internet e redes sociais exercem os efeitos da mentira nos usuários e clientes desses recursos eletrônicos e plataformas digitais.
Vamos tomar aqui 3 ramos de atividades que infestam nossas redes de comunicação, TVs e redes sociais como bons exemplos dos embusteiros, charlatões e falsos profetas. Finanças, religião e saúde. Como se dão os chamados golpes financeiros? Eles oferecem juros fora da realidade e rendimento enorme. Esta uma forma. Outra: se passam por empresas idôneas, com logotipo, CNPJ e outros ardis convincentes. As pessoas mais ingênuas e de boa fé fornecem seus dados pessoais e de conta bancária. Puro golpe de inteligentes estelionatários e autores de falsidade ideológica.
Nas atividades religiosas. As igrejas usam muito a teatralização televisiva para causar pasmo, espanto e estupefação nas pessoas. Existe nesses expedientes a exposição muito bem orquestrada e articulada da teologia da prosperidade. Existe um preço. Como as antigas vendas de indulgências pela igreja católica. O fiel e prometido agraciado paga o dízimo, vultosas ofertas, salários e bens. Em troca ele tem abstratamente a garantia da salvação da alma. E até de retorno financeiro aqui mesmo na terra. Ou seja, o paraíso prometido começa aqui mesmo.
Uma outra seara rica, repleta e próspera de propagandas enganosas, mentiras, mitos e charlatanismo é as atividades de saúde. Em todas as atividades terapêuticas temos os charlatões, os vendilhões, os curandeiros e falsos terapeutas.
A Medicina então está repleta, infestada dos charlatões, dos falsos profetas, das promessas terapêuticas de toda ordem. Nenhum ramo ou especialidade escapa. Os piores exemplos são encontrados na Internet e nas redes sociais.
São as clínicas de estética, de cirurgias plásticas de todo gosto, os enxertos, os silicones, os Botox, as mudanças de sexo (redesignação sexual).
A pandemia da Covid-19 trouxe agora outras faces perversas do charlatanismo, dos efeitos dos mitos e mentiras. O lado perverso tem sido das pessoas comuns e leigas exercendo a medicina como prescritoras de medicamentos e kits para covid-19. Tudo mentira, falso e sem nenhuma prova de ensaios científicos. E existem ainda a face mais perversa desses charlatões. O negacionismo. Eles negam por exemplo a eficácia e segurança das vacinas. Trata-se aqui do chamado charlatanismo reverso.
E por fim, fica a pergunta, qual o mecanismo psíquico da mente das pessoas enganadas e enganadoras? Matéria para médicos alienistas e psicólogos.
modernidade
AS REDES SOCIAIS COMO A ESCOLA DA HIPERMODERNIDADE
João Joaquim
Ao deparamos com uma pessoa e estabelecemos com ela uma relação social devemos ter em mente a diversidade, as diferenças que essa pessoa traz em relação a nós. Ela traz o que se chama alteridade. Ela nunca será como nós. O caráter, a índole, a conduta, os valores dessa pessoa podem ser semelhantes, possuir alguns dados em comum, mas jamais equivalentes aos nossos.
Um excelente princípio nas relações humanas é aquele de não exigir mais do que aquela pessoa tem e possa nos oferecer. Nesse ponto reside a chave de muitos conflitos entre as pessoas, nas diversas formas de relações humanas. Sejam estas no âmbito de trabalho, nas relações conjugais ou parentais. Cada pessoa em si é o resultado, o cabedal, o conjunto que ela recebeu de herança. Em primeiro lugar da mãe, primeira pessoa de que recebemos as primeiras influências sensoriais, depois de outros contatos sociais.
As ciências, a Medicina fetal, já de algumas décadas já estudam e conhecem a comunicação que se dá entre a mãe e o feto. Este nascituro já identifica a mãe pela voz, pelos gestos e reflexos do dia a dia. É desse conhecimento que se sabe o quanto essa figura , a mãe, exercerá de influência em nossas vidas, em nosso futuro.
Não é sem razão que prevalece essa regra, essa lei sobre o caráter, sobre a personalidade e valores portados pelo indivíduo. Se queremos conhecer melhor uma pessoa basta estudar com minúcia a sua biografia. Qual é o cabedal cultural da mãe, dos pais, do ambiente familiar e doméstico dessa pessoa. Convicentemente cada pessoa é o dividendo, o produto final do que é a família, não apenas no patrimônio genético e biológico, mas de igual forma, no social, no emocional, no cultural e de caráter e valores éticos e morais passados pelos familiares como um todo: pais, irmãos, babás, cuidadores.
Existe na história dois pensadores lumiares no estudo do comportamento e caráter da pessoa. Os filósofos Aristóteles e Rousseau. Para Aristóteles, a virtude e a honestidade são dois atributos que devem ser ensinados, treinados e praticados. Rousseau é o autor da teoria do bom selvagem. A ideia da sua teoria é essa: nós somos frutos, o resultado de nosso meio social. Da sociedade como um todo e da sociedade familiar.
O comportamento social determinante na formação social, cultural e moral da pessoa é a família. O que se aprende de certo ou errado com os pais, da intimidade do domicilio paterno costuma ser para sempre. Nossa mente, nossa memória para as coisas boas ou más funciona como um CD-R; grava uma única vez para sempre e não se apaga mais. O aprendido torto e feio fica indelével.
Com a invenção da Internet e das Redes Sociais a sociedade global ganhou este novo compartimento social que muita influência exerce nas novas gerações. Essa nova Escola Global faz as pessoas pensar conforme as regras desse espaço social. Este grande compartimento social passou a ser a grande “Escola” dos tempos da hipermodernidade. Os numerosos e crescentes usuários das redes sociais ganharam voz e vez. Eles falam o que e como querem. Liberdade plena. Ainda que platitudes, frivolidades e xingamentos, mas falam.
Por todo o exposto, fica este princípio: não se exige de uma pessoa além do que ela tem e pode dar e expressar. Seria exigir demais, muito além de suas potencialidades; e isso traz conflitos, desavenças, inimizades.
PETS exóticos
MEU LOUVOR A ESSES DONOS DE PETS
João Joaquim
Dias desses tomei conhecimento de dois inopinados casos de animais de estimação que me causaram alegria e admiração. O primeiro deles foi de um minhocário. Não leram errado. Poderia ser também minhocultura. Da na mesma. Por que da admiração? Não é que esse “pai’” das minhocas as criam com a finalidade de tortura ou assassinato, como o fazem muitas gentes que criam esses anelídeos por aí. Em 99% das culturas de minhocas é esse o destino dos rastejantes bichinhos. Elas subterraneamente são arrancadas de seus tuneis, são espetadas ou empaladas nos anzóis, atiradas nos rios para servir de isca e engodo para fisgar os famintos peixes. E então vem a segunda tortura e assassinato, dos peixes ,porque eles são, as vezes, estripados vivos, fritos e comidos. Poder-se-ia chamar tal prática como o holocausto das minhocas e dos peixes. Onde andam os defensores dos animais? Vocês que são contra o emprego de animais em pesquisas como cobaias? Minhocas e peixes são animais.
Em se tratando da família das minhocas de estimação. Era uma família de 4 pessoas e centenas de agregados, ou melhor de minhocas. Essas bichas, assim chamadas por que lembram também as lombrigas parasitas são criadas com todos os direitos de proteção animal. O manejo é feito com todas as técnicas biológicas e funcionais que exigem qualquer vida animal. Sombra, terra úmida e fofa, ph adequado e húmus de boa qualidade. O proprietário se orgulha de suas bichas como animais de estimação e jamais do uso de alguma como isca em pescaria. Se ele tiver acesso a essa crônica, deixo a ele o meu abraço e nossas palavras de louvor, por tão elevado amor às minhocas.
Meu segundo caso inusual de pets de estimação vai para um criador de abelhas. Trata-se também de uma família de pessoas e centenas de outros membros agregados, as abelhas.
São marido e mulher e duas crianças que cuidam de várias colmeias de abelhas, no próprio quintal de casa; abelhas sem ferrão e produtoras de mel. São vespas, tidas, tratadas e agraciadas com essa especial deferência, animais de estimação.
E vejam os admiradores do mundo animal e da Ecologia outro dado interessante, os principais cuidadores e zeladores dessas abelhas são os filhos menores. Uma relação amorosa e educacional das mais saudáveis, éticas e edificantes. Imaginem o quanto de relação construtiva e utilitária nessa adoção, tanto dos amigos das minhocas, como das abelhas. Agora, analisemos bem, essa relação homem e animal, esses dois exemplos de animais de estimação. Tanto as minhocas como as abelhas são tratadas, cuidadas e mantidas no seu melhor ambiente natural. Nenhuma privação lhes são impostas de seu instinto natural. Atenção para a ligação, Estimação.
Pensemos agora, nos Pets, cães e gatos tidos e presos em coleiras, cercas, muros e apartamentos. Todos sofrem imposições , limitações, regras. Privação absoluta do melhor, do mais legitimo e natural instinto: Liberdade. Tratamento aviltante e degradante.
E são tratados por mercadores, criadores, vendilhões e donos como animais de estimação. E os humanos, pais, mães e donos desses bichos são classificados como racionais. Urgente, atenção. Quando e quem foram os taxonomistas, os estudiosos, os humanistas, antropólogos e escavadores que deram ao homem esse atributo, racional? E mais sapiens sapiens. Duas vezes.
SOMOS COMO UM CD - R
Todas as nossas funções sensoriais e cognitivas estão armazenados em nosso cérebro. Isto é bem sabido por todos os viventes humanos. Funções sensoriais é um termo geral para um sem-número de outros atributos neurofisiológicos. Neste rol de nossas funções, entram as emoções e suas disfunções, o comportamento ou caráter do sujeito ou sujeita, seu cabedal intelectual adquirido desde a infância, seus valores morais, seu senso de ética e honestidade, sua aptidão para a prática da generosidade e do bem, da virtude, seu respeito ao outro; enfim, sua vocação a uma convivência fraterna e de civilidade.
Por analogia, o cérebro de uma pessoa se equipava a um CD-R. Bem entendido que trata-se de disco compacto regravável (compact disc recordable); o que registra apenas uma vez e em definitivo. Significa o que? O que se gravou no cérebro não se apaga mais. Salvo se essa pessoa sofrer algum dano, um trauma, um derrame cerebral, uma demência senil ou mal de Alzheimer. Enquanto a pessoa se mantiver normal, ela se lembrará de todos os fatos e ocorrências em sua vida.
Existe no senso comum a convicção de que os acontecimentos negativos são mais lembrados. A explicação é bem lógica. Assim ocorre porque são fatos de grande impacto que atiçam nossa atenção e memória. É como se eu digitasse um texto e negritasse essas palavras, dando a elas um certo destaque, um realce.
Aristóteles foi aquele filosofo, chamado de O filosofo em face de seu ecletismo cultural e intelectual. Ele navegava por vários ramos do conhecimento com muita sabedoria; como exemplo: sobre a virtude e sobre ética. Um tratado de sua autoria dos mais emblemáticos se chama Ética a Nicômaco, uma cartilha ética feita para o próprio filho. Segundo ele ninguém nasce sabendo sobre ética, sobre virtude, sobre comportamento civilizado, sobre nada. Esses valores são ensinados, treinados e praticados, a partir da chamada Educação familiar ou de berço. Aprendeu errado, para sempre está aprendido. Não se apaga o errado e grava (aprende) de novo o certo. As ciências ainda não explicam bem o porque os conhecimentos errados, o mal, o torto o antiético se aprende com mais facilidade. Mistérios da vida e das ciências e de nosso complexo cérebro.
Ao se trazer esse comparativo de nosso cérebro com um CD-R torna-se relevante a comprovação e constatação do quanto o caráter e índole da pessoa guardam estreita relação com o perfil da cultura e dos valores sociais e morais da casa paterna, dos pais, da família e membros parentais; do meio social enfim, mas tendo a família como grande protagonista.
Inegavelmente, incontestavelmente a pessoa, o seu “modus vivendi”, o seu caráter, seu perfil cívico e moral tem estreito vínculo com seus pais, com decisivos e indeléveis reflexos por toda a vida da pessoa. Cada pessoa é o corolário do padrão social, intelectual e moral dos pais, ou primeiros tutores, criadores e responsáveis. Muitos sociólogos e psicólogos com princípios científicos acreditáveis afirmam em uníssono que quando um filho ou filha não mimetiza ou segue o que são os pais, social e moralmente falando, é porque algum parente entremeado nas relações o influenciou. Para o bem ou para o mal. Estranhos à família também exercem a mesma influência. Como as redes sociais, então nem se fala. As pessoas fora do ambiente familiar podem também influenciar a criança, o adolescente e o jovem para o bem, quando o lar desse jovem não lhe é favorável. Imagine, uma ambiente familiar conturbado, de baixo padrão social e cultural. Nesse contexto a própria escola e outras pessoas de bem podem influenciar positiva e construtivamente esse adolescente e jovem.
A Internet, as Redes Sociais, se tornaram a grande “Escola” da Modernidade. Vivemos tempos que por mais que os pais, os tutores das crianças , adolescentes e jovens os instruam para uma vida cidadã, honesta, com valores cívicos e sociais, com relações humanizadas e fundadas na gentileza, na cooperação e respeito; esses filhos e filhas se contaminam com suas amizades externas, fora do ambiente familiar. São graves e irreversíveis efeitos colaterais dessa nova sociedade dos amplos e ilimitados Direitos Humanos, sem a contra partida da cartilha dos Deveres Humanos.
NEM tudo é inútil
LIÇÕES DOS DRAMAS
João Joaquim BG
É bem sabido que uma tragédia, qualquer acontecimento nocivo e funesto pode nos trazer lições úteis e proveitosas após os fatos sucessivos e acontecidos. Tomem-se os exemplos de uma guerra. Em face da premência e urgência dos fatos destrutivos quantas não são as invenções propostas pelos países beligerantes. A Medicina nesse contexto poderá apresentar muitas soluções terapêuticas para as feridas, novos antibióticos, próteses, novas técnicas de reabilitação. A aviação, a indústria aeronáutica, as fábricas de automóveis. Quanto são os avanços nesses setores tecnológicos! Tome-se também o exemplo de um desastre natural, um terremoto, um tsunami. São fatos inesperados que aceleram o rápido desenvolvimento de ramos científicos, tecnológicos, a administração pública dos diversos estados atingidos.
Mesmo na vida pessoal, inúmeros são os relatos e testemunhas de pessoas que sofreram os mais diferentes reveses e deles se soergueram mais fortes, resolutos e vencedores. No trabalho, nos negócios, nas finanças, nas relações sociais e conjugais. É a vida como a melhor lição, como a melhor escola e educadora da própria vida. Nenhum de nós quer tragédias, dramas e catástrofes como estimulantes de novos insumos de utilidade na vida doméstica, na vida profissional, na saúde e no funcionamento das coisas. Porque o custo humano e econômico desses sinistros é imensurável. Basta imaginar as consequências, os danos, as mutilações, os mortos de uma guerra, de um terremoto, de qualquer desastre natural.
Bom e saudável seria que as ciências, a Medicina, a biologia, as tecnologias tivessem o seu curso e avanços sem a urgência desses eventos destrutivos e geradores de medo, de ansiedade, de doenças; e, em muitos contextos a busca de abrigo e segurança em outros países (refugiados de conflitos e guerra civil).
Nesses anos 2020 e 2021, estamos passando e sofrendo os impactos da pandemia da Covid 19 (início 31/12/19). Já contabilizam milhões de mortes em todo o planeta. As consequências e resultados negativos se fazem em todas as esferas da vida, na saúde pública, na biossegurança, nas liberdades individuais e coletivas, na Educação, no convívio social, nos transportes públicos e privados. E em três setores fundamentais: na qualidade de vida pela gravidade da doença; nos índices crescentes de desemprego e renda familiar; e na economia como um todo.
O que se mostra de bom e altamente saudável em face de toda a tragédia da pandemia do novo coronavírus são as respostas rápidas das ciências. A Medicina, a Biologia e os específicos braços das Ciências Médicas vêm mostrando de imediato os expedientes e comportamento no enfrentamento da doença. Em primeira mão, as medidas sanitárias; depois demostrando com evidências clínicas e científicas que a infecção não tem cura. Zero eficácia para todas as cloroquinas e ivermectinas propagadas por charlatões, curandeiros e governantes com cegueira intelectual.
Por último, a grande e definitiva solução oferecida pelas ciências. A vacina. Ainda que contrariando gestores e governantes ineptos, mentecaptos e ideológicos; e por isso chegando atrasada aos braços dos brasileiros. Se a doença ainda não tem cura, tem prevenção, são as vacinas. Aos poucos o mundo, através da Medicina e das Ciências, vencerá essa terrível peste, a pandemia da covid 19. Viva a Medicina, viva a Ciência. Viva a vacina x a sars cov 2.
Posts mais recentes
O RAMERRAME DE TANTA GENTE VAZIA
Quando buscamos olhar de forma laboratorial e experimental as pessoas em seus espaços sociais havemos de admirar e de espantar com o que mui...
-
Eis que temos o surto dos bonecos, espera-se que seja passageiro, da cultura de muita gente aos chamados bebês “Reborns”. Quando ouvimos o...
-
O chamado efeito manada é bem estudado na Neuropsicologia (Neurociência). E pode ser também descrito na Sociologia. Resumidamente, refere-...
-
DE plano e de coração, trago a minha solidariedade às pessoas que lutam contra os seus excessos ponderais. Nesse sentido, deixo bem nítida e...