O RAMERRAME DE TANTA GENTE VAZIA

Quando buscamos olhar de forma laboratorial e experimental as pessoas em seus espaços sociais havemos de admirar e de espantar com o que muitas dessas pessoas consomem suas preciosas horas da vida, do dia, da semana, do ano. Porque tudo vai se somando. É natural que nós devemos fazer de nosso tempo um ativo útil. E entra nesse ativo, esse útil tempo, o trabalho necessário à produção financeira, porque o ideal é que todos produzam, gerem renda, receita, com vistas à manutenção da existência. Imagine, a pessoa viver como zangão de praça, nada produzir, parasitar outras pessoas, a família e Estado!

Atendo-se aqui à questão central. O tempo despendido (gasto) por pessoas em suas jornadas de vida. Quantos são os indivíduos, independentemente do gênero, que levam uma vida simples, banal, improdutiva sob o ponto de vista mental e cognitivo, intelectual, profissional, de aprimoramento de fato como um ser inteligente, participativo, operoso, laboral e cooperativo?

Essa constatação, de tanta gente que vive no seu chamado ramerrão, no seu chamado reco-reco, no seu estilo vazio e improdutivo: “ Deixa a vida me levar (vida, leva eu) /Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu” – Refrão da música de Zeca Pagodinho-

Esse comportamento tornou-se muito visto e praticado por levas e levas de pessoas, nesses tempos de Internet e de redes sociais. Cada qual com seu celular em mãos, por vezes segurando cachorro pela coleira, etc, etc.

Um dia o primeiro ministro britânico Benjamin Disraeli disse (1804-1881): “ A vida é muito curta para ser pequena”.

Olhando e assistindo tantas e tantas gentes, pessoas de todos os estratos socioculturais. O que se vê? Quantas dessas gentes fazem suas vidas tão frugais, tão banais, tão insignificantes (caganificância, ops escuse-nos) que nos despertam certo dó e piedade. Porque muitas não apresentam culpa no presente. Mas, um pecado e herança originária (educação familiar). Elas trazem essa configuração familiar, um legado do estilo familiar, educação de berço!

E como se dá essa materialização infrutífera e insignificante? Nos hábitos mais ordinários, mais comezinhos e diários. Levantar da cama, sequer, às vezes, organizar a cama e quarto onde dormiu; pegar o celular e conferir os posts e mensagens de redes sociais; matar o fome no café da manhã. E nada além.

Algumas vão às suas tarefas de baby-sitter de pets. Sempre no mesmo reco-reco. Tira excrementos do bicho, quando tiram, porque há muitos filhos e filhas da casa que nem isto fazem. Existe a empregada doméstica. Leva bicho, traz o bicho, pega o celular, conferência de posts, redes sócias.

 

Oh vida! Oh Céus, oh Azar! Lippy e hard –

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