Lendo um artigo do jornalista Diogo Cortiz, vide link abaixo, do portal uol.com.br pude fazer uma correlação prática do que vimos e assistimos em nossos dias, no que concerne à cultura (ou contracultura) de grande parte de nossa sociedade. Vamos aos comentários.
Pode-se afirmar sem medo de errar que a Internet com suas ubíquas redes sociais, se transformou em um fábrica de cretinos digitais, conforme palavras e título de livro do neurocientista francês Michel Desmurget, do Instituo de Saúde de Paris – França. “Fábrica de Cretinos Digitais! Guardem esse título.
“Quando Tim Berners-Lee criou a Web em 1989, ele fez uma escolha ousada: deixou a sua invenção livre, sem patentes, para ser um espaço aberto e democrático. Ele queria construir um terreno fértil para inovação e experimentação de novas formas de interação. E deu certo”. Palavras do citado articulista, Diogo Cortiz, no site Uol. Vide link deixado.
Deu tão certo para poucos e tão ruim para o planeta inteiro, que houve uma deterioração cultural das pessoas. Muito certo para os grandes provedores de internet como Google, ex Twitter (X), Facebook, Meta e Amazon.com, seu e-commerce. Uma prova inequívoca é que essas empresas tornaram seus proprietários nas pessoas mais ricas do planeta. Como deu certo. E o planeta inteiro, notadamente, as crianças (imaginem! as crianças), os adolescentes e jovens, nas pessoas mais idiotizadas dos tempos digitais, quando a questão é inteligência, um padrão cultural e linguístico elementar. Ninguém sabe escrever, sequer um bilhete no Idioma padrão.
Vivemos tempos sombrios quando o assunto são os conhecimentos elementares de lidar e expressar de forma correta, a interpretação correta de um texto comum, uma comunicação escrita de qualquer questão profissional, corporativa, técnica e científica.
Como experimento, basta emitir um comunicado, via e-mail, WhatsApp, no Instagram, de qualquer assunto relevante. Um texto formal sem rebuscamento, com palavras simples e compreensíveis de nível do ensino médio. Quantos são os usuários, que interpelam e dizem não ter entendido a mensagem. “Não entendi”. Você pode me explicar melhor?
O certo e bem visto, useiro e vezeiro é que tudo em termos de comunicação se transformou em imagens, em vídeos, em figuras. Ninguém lê, e se lê não compreende o que está lendo. Há um nítido rebaixamento cultural e linguístico de nossa juventude. E por quê? Porque a internet, com seus provedores e algoritmos, suas plataformas de futilidades e engajamento, seu marketing eficiente; todo esse sistema visa imbecilizar, cativar (tornar cativos) os usuários e consumidores de suas ideias: escravizar e idiotizar os humanos.