QUANDO se fala do lado utilitário e benfazejo das tecnologias da informação, vemo-las agora nesse Julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dos cabeços e lideres maiores da tentativa de Golpe de Estado (Brasil). Lembremos: os baderneiros e insurrectos, seguidores do ex presidente Jair Bolsonaro, tentaram tomar o poder, lá em 08 de janeiro de 2023, após a eleição e posse do Presidente Lula da Silva. Foram centenas de presos e processados. E agora vem o julgamento dos mentores e perpetradores da tentativa de golpe; tomada violenta do poder e continuidade do derrotado Jair Bolsonaro.
Ao tema central aqui. A utilidade e malfeitoria que vêm fazendo todas as formas de comunicação empregadas pelos criminosos. Assim, o dizem as autoridades e órgãos jurisdicionais. Presidente e seu asseclas, ex ministros e ex ssessores agora viraram réus e estão no banco dos incriminados e indiciados. O que nos impressiona, além do principal delator da trama golpista, coronel Mauro Cid, ex ajudante de ordem de Bolsonaro? O que nos impressiona, são as provas, os documentos, mensagens, vídeos e áudios, deixados pelos golpistas e vilões da pátria. Produziram robustas provas contra si, todos eles.
Vamos aqui imaginar, em analogia a outros crimes comuns. O larápio e gatuno é pego em imagens e câmeras de segurança, furtando, roubando ou assaltando alguém. Precisam mais provas do que essas para incriminá-lo? Desses crimes? Como ele uma vez preso, poderá explicar os registros? Ou seria seu clone, um fantasma dele copiado? Chegaria a ser hilário e escarninho se ele negasse.
É instigante e de causar espanto, o quanto de registros incriminadores e delatores que produziram o sr. Jair Bolsonaro e sua claque de apoiadores, na tentativa desastrada e muito tabajara de subverter a ordem constitucional dos fatos e normalidade de uma eleição legítima, que foi do presidente eleito. Goste ou não goste do eleito. E daí? A vida deveria seguir pacífica.
Outro lado utilitário e benfazejo das chamadas TI. Os malandros e delituosos, ainda no poder, se falavam entre si. Via celulares, WhatsApp. E apagavam as mensagens criminosas. Não há de quê! Os peritos em crimes cibernéticos foram lá e recuperaram tudo. Todos os registros excluídos. Por isso se diz, santa tecnologia, nessa oportunidade. Provas produzidas, provas gravadas para sempre. Ainda que ingenuamente apagadas pelos vilões da Democracia e da Pátria. E assim, vem ocorrendo com tantos outros crimes e deixadas as pegadas desses delitos.
Vamos assim, contextualizar. São Tecnologias da Informação, como o Celular, as Redes Sociais, os Aplicativos, os E-mails, que foram concebidos e idealizados para o bem. Se gente criminosa as usam para a prática de seus crimes e ilícitos, uma hora o cachimbo cai; e se torna provas incontestes e irrefutáveis para eles mesmos criminosos. É o que assistimos agora, com o ex presidente Jair Bolsonaro e seu séquito de apoiadores e desavisados dos riscos contra si do mau e ignominioso uso de Internet, celulares e redes sociais. Vivam as Tecnologias da Informação. Para o bem da sociedade e do País. Santas tecnologias da informação aliadas da Justiça e Polícias, Civil e Federal