VIRTUDES E ORGIAS gastronômicas

 Quem já leu deve lembrar, quem não leu recomendo ler este pequeno, mas grande livro- do filósofo francês André Comte Sponville (1952- ) o maior pensador contemporâneo. Destaco 5 virtudes retratadas nesta sua obra, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes- Generosidade, Compaixão, Misericórdia, Humildade e Simplicidade (são 18 descritas pelo filósofo). Fala-se aqui para pessoas, poucas, infelizmente que ainda leem, fora das telinhas de seus celulares. Maquininhas essas de idiotização da humanidade.

Existem variados expedientes e espaços sociais ou cenários onde os grandes rebanhos de pessoas expressam sua involução cognitiva e cultural. Porque uma degradação leva à outra. Na medida em que as pessoas são doutrinadas, adestradas e cevadas (no modelo de ceva de peixe para captura ou pesca) essas pessoas vão sendo levadas como gado ao matadouro.

Subliminarmente essas gentes usuárias das frivolidades e pueris diversões e posts de redes sociais, elas estão sendo dominadas, adestradas e cativas desses provedores, que sem senso ou responsabilidade ética e moral querem isto: idiotização da humanidade, servidão voluntária dos usuários. Vamos ler o opúsculo de Ettiénne de La Boétie – Discurso Sobre a Servidão Voluntária.

São vários os algoritmos empregados pelas plataformas digitais, de forma cartelizada e quadrilheira com as operadoras de telefonia móvel. Trata-se, poucos sabem desse ardil e expediente, trata-se da expertise e roteiro oriundos do grande irmão ou Big Brother, com suas teletelas de vigia dos “irmãos”

Neste entendimento citemos o apego, a fissura, a paranoia que se abatem sobres tantas bandas de pessoas, que chegadas certas datas festivas como o Natal e Ano Novo, revelam quem são e o que fazem. Quantas e quantas dessas entram em incontida ansiedade, pelos momentos e investidas no gozo do digestório e das libações de toda ordem; tudo à maneira do decrépito e esboroado povo do Império Romano, cujo lema era: cada um por si e Deus por mim. Comer, comer, comer. Repimpar de gorduras, farinhas, carboidratos, galinhas, carneiros, vacas, manjares, chocolates doces ou amargos, amaríssimos. Ah, digestório, baco, boca! Boca maldita. Mas, é assim.

Nesses cenários das orgias, das satisfações orgíacas e orgásticas; de preferência, que nada me custe. Até porque se me custar algo, não me regalo tanto. Laborar, laboremos. Nem cogitar. Alguém me proverá. De preferência. A preferentes e dementes mentes. Oh céus, oh vida, oh azar! Vida de comer! Sabe aquele prato de pire. Aquele restaurante popular que se paga 50 e come de repimpar, chafurdar?  Piretro? Não, longe de la- pire.  Ah, estou salivando. Hum

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