O mundo vem evoluindo em todas as esferas. Na científica, nas tecnológicas, nos meios de transporte, na comunicação etc. etc.; Nesta área então, haja evolução. Nos Direitos Humanos, como foram as conquistas sociais e civis! Faltam os pertinentes e não criados os Deveres Humanos! Um certo gestor público cravou esta: “direitos humanos devem ser atribuídos a humanos direitos”. Não foram exatamente essas palavras, mas o recado é o mesmo (Hamilton Mourão, senador).
Se existe uma área de conhecimentos, técnicas, e emprego das Ciências, esta é a Medicina, nas suas diversas e versáteis especialidades. Esta milenar profissão do cuidado, do amparo, dos paliativos, da cura e das cirurgias de toda ordem; essa formação profissional se vale deveras de muitos ramos das Ciências e das Tecnologias aplicadas à saúde. Basta ver e se extasiar com os exames de imagem de qualquer órgão, um coração, um cérebro, um pulmão.
Existe uma área cirúrgica que se torna admirável, que é a dos transplantes de órgãos! Espetacular! E os dois parágrafos acima foram para dar azo a um comparativo. Este paralelo é inaudito e de inopino, mas vale pela analogia. Grosso modo, os transplantes de órgãos e tecidos se fazem com chances de sucesso/aceitação ou com riscos de fracasso/rejeição. Se eu dou um tecido para mim mesmo (transplante autólogo) sucesso absoluto, sem uso de imunossupressores. Se de gêmeo para gêmeo, idem. Se de pessoas estranhas, os alógenos, risco de rejeição mesmo com tomada de imunossupressores.
As relações humanas se fazem e estabelecem à semelhança de um transplante de tecidos e órgãos. Lembremos o comparativo. Ao contato de um tecido ou órgão com outro tecido ou órgão, quanto mais afinidade mais chance de aceitação, harmonia e convivência. Transplante de tecido da própria pessoa, tudo certo, risco zero de inimizade e rejeição. Transplante de genética diferente, riscos altos de intolerância, expulsão, infecção, inimizade.
Em se falando de relações humanas, de todas as formas de contato e interações. 0Nesta análise, tome-se em conta o quanto somos de pessoas no planeta, bilhões. Quantas diferenças, incongruências, sentimentos, valores, caráter, comportamento, personalidade! É muito aceitável, normal e natural, os riscos de intolerância, de rejeição, de distintos caracteres e índoles.
Então ficam essas indicações. Não é porque uma meia dúzia de gente, de gentalha, de pessoinhas e pessoas bem ou mal-apessoadas que não gostam de mim, que me antipatizam, que me desdenham ou tentam me desconstruir que vou me infelicitar, me entristecer, me frustrar. Somos já quase uma dezena de bilhões de humanos, de homens e mulheres. Muitos de pouco ou nada de probidade, de solidez moral ou ética. E muitos bons, úteis, laboriosos, produtivos, promissários e promitentes de gestos que os tornam dignos e dignificantes dos atributos de animal superior, racional e inteligente! Ainda bem que esses e essas fazem parte de meu círculo de relações. E nem de tantos precisamos para compartilhar os bons tecidos e bons órgãos de transplantes! Pois para encerrar o assunto, leitor (a); vê lá se você tem motivos para se incomodar, de abalar porque certos grupelhos, certa caterva ou malta de pessoas sente inveja de você e o infama, o desdoura, o diminui ou tenta! Quantas e quantas pessoas a mais gostam de você! Pense nisso!