Acredita-se que estejamos aqui no Brasil, em cada verão sem chuvas, passando pela pior crise climática da História. Existem alguns indicativos dessa crise climática e atmosférica. O calor excessivo, conforme o Estado temos mais de 40º, a estiagem na região Norte e os ciclones, tempestades, enchentes, quase furacões na Região Sul – Rio Grande do Sul, Santa Catarina. São Paulo e Rio de Janeiro, regiões do Sudeste idem. Há inclusive morte de pessoas e animais.
O calor tem sido esse fator que mais desconforto e perturbação traz às pessoas, idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas, as de maior risco e agravamento da Saúde. E vamos aqui pensarmos juntos nesta análise do que sabemos, lemos e informamos com os especialistas, ambientalistas, biólogos, geólogos, sanitaristas e médicos em geral etc.
A Terra é um organismo vivo. Disso ninguém há de dissentir. Organismo que tem a mesma composição de uma pessoa, para simplificar. Ela se constitui de água, de carbono, de oxigênio, de cálcio, proteínas, de minerais, de flora e fauna. Tudo que uma pessoa tem, a terra tem e desses componentes e substâncias se nutre. Agora, imaginemos o que fazemos com a Terra! Um lixo. E mais lixo, lixo, lixo, contaminação, sujeira de toda espécie. Adivinhem onde se encontram os lixos mais degradantes, contaminantes que tudo emporcalha e é imundo. Isto mesmo. As águas e o ares, de que hidratamos e ar que respiramos.
Pois bem! Agora vamos trazer essa analogia para os humanos. Se ingeríssemos as águas de qualquer manancial contaminado de tudo: coliformes fecais, metais pesados como mercúrio de garimpos, plásticos, resíduos industriais,. Se respirássemos CO2, clorofluorcarbono (CFC), cianetos, etc. Teríamos poucos dias de vida, pelas infecções e doenças pulmonares e cânceres. Aliás, justiça seja feita, a humanidade morre muito desses fatores.
Tornando então à questão central aqui posta. A Terra como um organismo vivo. Ela está doente cronicamente, e vive pedindo socorro. Socorram-me, estou morrendo. Eu, Terra que a tudo e a todos nutro, fornece energia, alimentos, água e vida. Para todos os lados e beiradas do Planeta, pululam e voejam os poluentes e contaminantes, pelas águas, solo e ar; nenhum recanto da Terra escapa.
O exemplo maior e concreto, tristemente concreto, dessa tragédia planetária e atmosférica vemo-lo na Região Norte, com a agoniação do Rio Negro, afluentes do e o próprio Rio Amazonas. Alguém um dia imaginou ver o Rio Negro seco, com bancos de areia a céu aberto em seu curso? Está seco! Mortandade de bichos, peixes! Entre esses animais, os botos, símbolo do Negro e Amazonas! São cenas de nos cortar o coração.
Entram nesse pacote de causas criminosas fatores como o garimpo ilegal com uso de mercúrio, os desmatamentos ilegais, derrubada de extensões de florestas, a grilagem de terras, a contaminação de rios e mananciais, queimadas. Em âmbito global, o chamado efeito estufa de gases industriais jogados às toneladas na atmosfera, os resíduos industriais e lixos atirados a céu aberto e nos rios, etc. Os maiores poluidores são os mais ricos, poderosos e mandatários da ONU, EEUU, China e Japão. Delinquentes do Planeta.
Pensando no que toca ao Brasil e sua participação. Tivéssemos mais duas décadas de governos com Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, Ernesto Araújo, Eduardo Pazzuelo e outros negacionistas de Natureza e Terra como organismos vivos e vacinas contra vírus, estaríamos condenados a duas décadas a menos na expectativa de vida. E com péssima qualidade de saúde por doenças climáticas e viróticas. Arre! Oh, céus! Oh vida, oh azar: Lippy e Hard.