Ao imaginar e criar uma empresa, tem-se lá o chamado organograma. Que a depender do tamanho desta empresa, será mais simples ou complexo. Há de se imaginar como exemplos as pessoas que vão gerir, administrar, gerenciar ou presidir essa empresa. Uma montadora de automóvel ou operadora de telefonia são modelos. Existem na sua administração o presidente, o gerente de certos departamentos, diretores, gestores deste e outro serviço, engenheiros, funcionários de várias funções e responsabilidade.
Nessa concepção e criação de qualquer empreendimento, um setor determinante é o de Recursos Humanos (RH). TÃO importante esse departamento que a sigla é tão conhecida quanto as siglas SUS ou Petrobras. Ou seja, estamos aqui a falar da importância de gente, de pessoas, de cada indivíduo (ops, parece pleonasmo!). No funcionamento, na dinâmica, no sucesso, na produção, na responsabilidade e resultados dessa empresa.
O departamento do RH traz tamanha importância e representação que quando se pergunta a uma empresa idônea, ética, responsável, comprometida com o bem-estar de clientes e meio ambiente; os seus chamados prepostos, o responsável, donos ou sócios; quando se pergunta qual o principal patrimônio dessa empresa, todos respondem de pronto: os funcionários. E de fato essa concepção é pacífica, não há uma segunda opinião. Pergunta simples: Como um órgão, uma empresa, uma instituição vai bem produzir e servir às pessoas e clientes, se ela não investe, não seleciona e bem qualifica os seus funcionários? razão maior de seu sucesso e produção?
Feitas estas significativas e resumidas considerações, vamos imaginar e trazer essa análise para nossa casa comum, nosso domicílio compartilhado, a Terra. Tão cheia de significados que muitos a chamam de nossa mãe Terra. Porque ela tudo nos dá graciosamente. Não apenas as matérias inorgânicas, as substâncias, os nutrientes, a água; tudo para nossa saúde etc. Como tantas matérias primas para nosso conforto. Basta pensar de onde se extraem o aço, o ferro, o titânio, as baterias, a energia elétrica, a energia eólica, e tantos produtos químicos. Da Terra. Havemos então de pensar a Terra como uma empresa e seu RH, que são nós humanos, cada pessoa e indivíduo, com suas funções. Ok, todos concordam. Então continuemos nossa avaliação.
Tendo então a Terra como uma empresa e cada pessoa parte de seu RH, é de se pensar e de bom alvitre, que cada pessoa de per si, assuma o seu papel, função e responsabilidade, conforme lhe incumbe por escolha voluntária ou escolhida por um mecanismo social, seletivo, concursada, indicada por um presidente, um gestor, etc. etc. É suficiente, portanto, imaginar que essa empresa Terra, irá funcionar bem ou mal ou pior, conforme a atuação de seu quadro pessoal e cada sujeito de per si. Enfim, o seu quadro de RH.
Com essa digressiva análise da importância ou desimportância de cada um, vem o seguinte quadro social e até pode-se dizer psiquiátrico: existem aqueles que muito bem expendem suas energias, labores, dedicação para tornar essa Empresa Térrea produtiva e útil para todos de forma equânime. Existem aqueles que gostam sempre de pouco fazer e encostar suas responsabilidades para os outros. Existem aqueles que em face da saúde precisam da ajuda de filhos e filhas e até do Estado, da Previdência Social para pagar sua subsistência (e é justo e ético e honesto serem amparados) tendo trabalhado honradamente ou não. Porque existem pessoas que nascem ou se tornam incapazes, inválidos, atingidos por uma doença, senilidade avançada etc. Não esqueçamos que existem de desigual proveito os lumbricoides, os duodenais, os estercorais, etc.
E para finalizar, existe uma horda de gente nociva, má, irresponsável; na verdade uma gentalha que tanto mal e nocividade faz ao Planeta. Uma turba representada por presidentes do G7, os poluidores da Terra que não deveriam fazer nada e seria melhor para todos; porque trazem mais danos e injúrias ao universo e à Terra que qualquer cidadão comum e humilde. E existem até certas pessoas da arraia-miúda, gentalha também que são lídimos e hereditários sevandijas ou parasitas. O mantra delas é: levantar, ai que preguiça! Comer, consultar redes sociais, emporcalhar o planeta com suas excreções e lixo, almoçar, dormir, passear pela Internet, lanchar, dormir, engordar um pouco mais; e sempre no mesmo mantra, no mesmo ramerrão, na sina de Símio e sísifo. Arre! Cápside! Há aqueles que até esparramam fake News, fofocas, mentiras, bisbilhotices e vivem no bem-bom. Oh céus, oh vida! Oh azar! Fazem parte!