Uma questão que compartilho com meus leitores (as) diz respeito às funções de nossos parlamentares (deputados e senadores), em nossa atual conjuntura política. Grosso modo, pode-se dizer que um senador cuida essencialmente dos interesses de seu Estado. Indiretamente dos eleitores desse Estado que o elegeram. De forma semelhante, um deputado vai se dedicar aos interesses da comunidade de seu Estado que o elegeu, das pessoas, das organizações sociais, da saúde, da educação e segurança dessa comunidade, de seu Estado de origem. Soa redundante, mas é para ficar bem claras as atribuições desses parlamentares (Senado e Câmara Federal).
A enorme e intrigante pergunta que fica é esta: a atual Legislatura, o nosso parlamento, na sua grande maioria tem desempenhado, a contento e produtivamente essas funções, essas atribuições? Não! Crê-se que a maioria das pessoas, mesmo descolada e desinteressada de Política, perceberá que não. E vêm os indicativos:
Que melhoras e recursos funcionais e materiais são vistos nessas áreas tão sensíveis: Saúde Pública, Segurança, Educação, Mobilidade Urbana, aumento do número de unidades de Escolas e de Pronto Atendimento etc.? Praticamente nenhuma mudança. Passa-se o tempo e a saúde é a mesma, o apoio à melhoria de prédios escolares não se vê, professores mal remunerados, salas de aulas sucateadas, pessoas à espera por atendimento médico mais primário como cirurgias e internações etc. Segurança? Cada um que faça a sua e Deus cuida de todos.
E a nossa Justiça, hein! Muito generosa com banqueiros larápios, com políticos corruptos e mancomunados com o crime organizado. Já os criminosos pobres e de pequenos delitos nas cadeias imundas e fétidas. Entretanto, os medalhões, ricos e banqueiros ladrões em suas prisões domiciliares (leia-se palacianas ou retiros luxuosos). Atenção, esses tais e malditos criminosos ricos, contam até com ministros (juízes) da suprema corte de justiça para decisões garantistas e sigilosas em prol de suas roubalheiras e negociatas, as mais escusas. São bilhões os seus patrimônios, adquiridos de forma espúria e fraudulenta. “Não e não! a Polícia Federal, está proibida de investigar as acusações do Sr Fulano e de Sicrano! Tudo deve ser encaminhado para este supremo”! Falou e disse certo magistrado supremo, como juiz das garantias.
Esses são também um aspecto e uma natureza curiosa e esdrúxula da Justiça Brasileira. Quando um criminoso graduado, rico, ou dos altos escalões funcionais de governos são flagrados com a boca na botija, isto é; roubando, desviando dinheiro público, sendo subornado por outros criminosos, praticando improbidade administrativa ou peculato; esses tais e desqualificados sujeitos recebem toda a proteção dos chamados direitos humanos (justiça garantista). Exemplos: não são exibidos ao público; não podem ser filmados, não podem ser algemados e nem inquiridos pela imprensa. É comum ter refeições especiais e salas confortáveis, antes de irem para casa ou responder em liberdade! Esses tais compõem as classes dos oligarcas e privilegiados do País.
Assim, e já concluindo: são nossos políticos, ricos e parlamentares do Brasil. Em se pensando no povo e suas carências; ficam, sem trocadilho, para nossos lamentares. O que eles mais fazem e de que mais se ocupam ou se locupletam? Primeiramente dos seus interesses pessoais, dos familiares e apaniguados; em proteger tudo adquirido de forma espúria, escusa e corruptiva; na defesa firme e descaradamente de seus malfeitos e falcatruas. Alguns no papel de vilões da Pátria, porque se irmanam com outros da mesma iguala e fogem do país. E lá maquinam todas as formas de vingança e detração de nosso judiciário, que os ameaça com processos e punição. O que mais eles fazem? Nada!