Existe na crença da plebe e do vulgo o poder do magnetismo e energia positiva ou negativa de certos materiais. São exemplos o cobre, o ouro, os imãs. Etc. esses elementos químicos vêm em forma de utensílios e objetos variados como pulseiras, colchões, vibradores, cadeiras, cordões. E entram então aquele marketing, o engodo comercial, a indústria dessas crenças. Bem frisado que se trata apenas de crenças, de fé. Nada se tem de científico. Há no mundo os mercadores de tudo, surgem o comércio e pessoas charlatões na exploração de crença e ingenuidade de quem acredita nessas fabulações e mentiras.
Entretanto, não se pode negar que esses elementos trazem presentes as leis da Química e da Física. Noutros termos e definições simplistas: todos os metais possuem número atômico (vide tabela periódica estudada na Química), prótons e elétrons, neutros, neutrinos. Cada qual no seu quadrado ou posição, peso molecular, propriedades físico-químicas. Disto ninguém duvida. Agora afirmar que esse e outro elemento químico, cristais, pirâmides, correntes, pulseiras e colchões, exercem poder medicinal.... Aí, já é viajar muito fácil na maionese!
Esse exórdio foi um mote para dar vazão e assimilação na seguinte questão, agora em se falando de gente e suas energias, positivas ou negativas. Vamos tecer esse paralelo, por analogia. Se os elementos químicos apresentam suas propriedades, leis físico-químicas, cada pessoa na sua composição corporal, traz muitos elementos químicos. E estes podem externar suas propriedades, estadas na Química e na Física. Por que não?
Ainda assim, deixando de lado a suposição da energia corporal e anatômica da pessoa, temos em consideração a sua “energia psíquica ou emocional”. Seus valores morais e anímicos. Porque essa é outra realidade inescapável e de consenso. A pessoa tem a composição binária, corpo/alma. Dentro da Psicologia e Psiquiatria se estuda o que seja normal e desviado do fisiológico e padrão. É muito difícil definir o que seja um comportamento normal e patológico porque as variações são muitas. Os casos limítrofes tornam-se difíceis de definição, se variantes da normalidade ou patológico.
Em conclusão, o que se quer registrar é o quão é complexa a personalidade e caráter das pessoas. Existem gente, homem, mulher, crianças, idosos; que apresentam, no mínimo os transtornos de uma convivência civilizada e harmônica. Há certos tipos sociais e psíquicos que a simples presença no ambiente, torna este espaço pesado, carrancudo, negativo. A sensação que se tem com essas pessoas na proximidade é que elas irradiam uma aura de negatividade, de urucubaca, de morrinhas, de morbidez. É o que se pode classificar de caiporismo. Gente capaz de pela simples fala ou presença gerar um fluido ou atmosfera carregada de energias negativas e repulsivas. E para tanto nem de ciência precisa, trata-se de uma confirmação empírica. São as desclassificadas pessoas tóxicas, peçonhas, leguelhés. Quando muito, acham os seus lé com lé, cré com cré. Ai vivem bem porque se atraem.
Vem dessa realidade os tantos e quantos conflitos, antipatias, intolerância, rejeição, atritos, embates psíquicos, arranca-rabos, brigas e muita intensidade de brigas, violência, até a culminância de assassinato. Porque há certas gentes e gentalhas que chegam a esse grau de incompatibilidade. A simples presença e fala da pessoa geram um campo energético negativo, mórbido e agressivo. São pessoas instáveis social e emocionalmente, que se recomenda manter distância delas. Ouvi-las e ter um reflexo bovino: hummmm. E vai-se afastando paulatinamente. Até perde-las de vista!