E o histriônico e fanfarrão presidente americano, sr. Donald Trump, no empederamento de seu 2º mandato, a partir de 20.01.2005? Os EEUU (sociedade), Brasil e mundo iniciam o ano meio aturdidos e espantados com seus decretos, decisões e rompantes retóricos. O chefão americano, vem espalhando que entre outras esquisitices vai tomar a Groelândia, tomar o Canal do Panamá e anexar o Canadá como mais um estado ianque.
Precisamos de coisas mais esdrúxulas para o presidente de um país, que sempre foi um paradigma em Democracia? Pelo que temos assistido recentemente, não nos parece mais ser o que sempre foi, um modelo de Democracia. Considerando decisões da própria Justiça Americana, principalmente em termos de direitos políticos de seus mandatários. Vamos alguns decretos e portarias, já no seu 1º e 2º dias de governo.
Deportação de imigrantes ilegais. Deportar gente ilegal, é compreensível. Agora imagine de forma indiscriminada, mulheres, crianças, pessoas doentes, grávidas. Não nos parece ser uma atitude democrática e nada humanitária. E da forma como se anuncia. Sem critério, com prisões, e desrespeito a qualquer direito de imigrantes!
Fechamento e suspensão de ONGs que cuidam de igualdade racial, etnia e minorias, grupos transgêneros. E mais, decretação de que haverá menosprezo às questões de identidade sexual. “Haverá apenas dois sexos/gêneros masculino e feminino”! Imagine quanto desprezo e menos valia às pessoas LGBTQIA+. São milhares de pessoas com essas características que agora se encontram em polvorosa, amedrontadas. Questão humanitária e de direitos, conforme assegura a própria Constituição e leis infraconstitucionais americanas. E agora?
O anúncio de Donald Trump que mais tem provocado medo e inquietação nas pessoas é a deportação de pessoas não cidadãs. Os Latinos e outros nacionais ameaçados. E imaginar, conforme declaração e decreto de agora, de que mesmo crianças ali nascidas não terão direito à cidadania americana. O que parece ferir direito já consolidado na Constituição (Jus soli). É assim que regem as leis de outros países.
Falando então do Judiciário dos EEUU, país paradigma em Democracia e Direitos fundamentos, de expressão, de opinião e de julgamentos “justos”. Como digerir e assimilar que um candidato (Trump) com mais de 30 processos, já condenado em alguns, réu em tantas acusações, pudessem concorrer ao cargo máximo do País? Eleito presidente, todos os processos são engavetados, anulados. E ele próprio pode se inocentar em tudo e governar tiranicamente. Ou não é assim que se comporta agora no 2º mandato?
E para concluir. Quer demonstração de esquisitice maior que essa das prerrogativas de presidente dos EEUU? Está na previsão da Constituição e leis do País: o decreto de perdão a todos os extremistas e terroristas da invasão do Capitólio de 6 de janeiro de 2021. O perdão judicial a um condenado à prisão perpétua por negociatas e tráficos de drogas e entorpecentes. Será que existe gesto mais autocrata e autoritário que esses citados? Socorram-nos Deus. Oh, Homem de Neandertal, Pitecantropo, Luzia; acalmem-se. Porque coisas piores ainda podem ser decretadas. Vade retro!