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 Troca da Natureza pelo Celular

Uma ocorrência que vem se fazendo numa proporção exponencialmente inversa é o desenvolvimento científico e/ou tecnológico e a relação das pessoas com a Natureza. Uma imagem bem representativa desse fenômeno é quando se vê pessoas nos parques urbanos, em uma reserva natural, uma praça verdejante e florida. São passeantes, transeuntes que ali vão, sentam e ficam plugados e entretidos com o seu celular, conferindo o que se passa nas redes sociais, falando de forma isolada ao telefone, alheios e indiferentes àquele ambiente/natural. Em suma: muito apego ao celular e pouco apego ao natural.

Ora bolas! Então é até tempo de se perguntar. Por que então veio a esse pedaço da natureza? Tendo em conta que a pessoa passa o dia inteiro ligado em seu computador e aplicativos de trabalho, fechado em salas de trabalho, consultórios, escritórios. Ou até mesmo, aquelas pessoas que não tendo jornadas extensas de trabalho, dispuseram de vários momentos, e o que fizeram: consultaram o WhatsApp, suas redes sociais, postagens, e todos os comunicados e anúncios do gosto e do proveito pessoal. Porquê!

Atenção para essas outras cenas. Elas mostram a que ponto se chegou à indiferença, à banalidade, à falta de admiração, contemplação e respeito das pessoas com a natureza e mesmo com as crianças. Cena bem encontradiça em parques naturais, reservas florestais, campos e jardins.  Vê-se o pai ou mãe que leva os filhos pequenos nesses passeios, entretenimento e diversão. Crianças brincando e curiosas de saber o que é isto, aquilo, que planta, que bichinho. Como se chama tais coisas naturais. Indiferentes ao celular, permanece o pai ou mãe, embevecidos, extasiados com os posts das redes sociais.

A que ponto uma tecnologia de mudanças céleres e apelativas tornou as pessoas em indivíduos zumbis, idiotizados, vulgarizados. Pessoas cativas e escravas de tanta futilidade e mediocridade. Ou melhor, talvez inferocridade se ajusta melhor a esses comportamentos aqui descritos. Faltam-lhe noção.

O usuário e possuído homem ou mulher (possessão digital, como uma possessão ou vício narcótico ou alcoólico) não se dar a esse momento de deslumbramento de contemplar um microcosmo do Planeta. Um lago, um canteiro de plantas e árvores, verdes, floridas, cheirosas. Mostrar e ensinar os filhos esse encanto e sublimidade que é a Natureza. Somos de fato, e cada vez mais uma sociedade maquinal, robotizada, organismos e cérebros, comandados pela chamada inteligência artificial, por algoritmos, por redes sociais e futilidades.

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