As torcidas do Fútil.Bol

 Se existe um cenário, um ambiente ou evento dos mais incivilizados, dos mais grotescos e que beira à barbárie e selvageria, esse cenário se chama torcidas de futebol. O futebol evoluiu muito. Evolução e aprimoramento com base em treinamento, orientação profissional e cientifica. Entram aqui os ramos das Ciências, da Medicina, da Fisiologia do Esporte, a Nutrição, a Psicologia, a Ergonomia e especialidades médicas e Educação Física. Estas afirmativas aqui postas estão pacificadas. São as Ciências da Saúde e bem-estar e as tecnologias em prol do atleta.

Entretanto, involuiu o homem. Porque para hordas e hordas de torcedores, seu time tem que ganhar sempre. Nem que seja com violência, com brigas, com acirramento de ânimos, com xingamentos, com lesões corporais, com ofensas, com expressões de racismo, palavras de ordem, discriminatórias, mortes e mutilações. Os campos de futebol com suas violências é um microcosmo na violência que caracteriza o homem. Se o chamamos de cordial é no sentido de impulsividade, de emotividade, de paixões mórbidas e disfuncionais.

Na mente, na cognição, na consideração desses fanáticos e radicais e baderneiros torcedores, o adversário de seu time nunca pode ganhar. Por isso se comete racismo, preconceito, injúria ou crime racial. Não importa.

Eu já estive pensando uma sugestão, uma ideia para esses torcedores criminosos e baderneiros. A ideia original seria que a equipe de futebol desses energúmenos torcedores jogasse contra um time fantasma. E esse time fantasma não tivesse torcida. Originalão. E então esse time fantasma, comandado por um vídeo remoto, com um árbitro torcedor também fanático, esse time deveria perder sempre. Assim, não teria brigas e pancadarias desses torcedores trogloditas e grotescos. Original! Imagine, um time que nunca perdesse, invencível. Será que teria graça, elegância, emoção, um time que ganhasse sempre? Como será o jogo hoje? Vitória de meu time, 3x0. Original!  

 

Posts mais recentes

Religião e Política

  Quando assistimos a certas cenas, de política e de religião, é tempo de se perguntar. Sem rebuscar as duas empresas praticadas pelos human...