Basta olharmos os espaços sociais, públicos ou privados e logo temos a confirmação de que ocupam levas e rebanhos de pessoas. E aqui podemos até separar essas gentes, pessoas, grupos, por categorias. Faixa etária por exemplo, vemos gente mais idosa, aposentados; em conversas, confraternizando-se, em amenas falas e informações, de forma física, vendo-se uns aos outros, sem celulares em mãos. Esses espaços muitas vezes é uma lanchonete, uma padaria, um espaço de encontros.
Em outros espaços, shoppings, bares e restaurantes, shops. Vamos ter gente mais jovem, adultos e veteranos. Em animados encontros, rodizio de comidas, libações de toda ordem. Festivas algazarras, patuscadas e burburinhos vocálicos. Mais parece uma babel e sua algaravia. Mas, todos festivos e risonhos, gargalhadas, gracejos, piadas, alegria. Tanto no primeiro quanto no segundo grupo. Essas reuniões são encontradiças e comuns em feriados, sábados, domingos.
E continuamos as observações analíticas, sociais e psicológicas. Temos então as levas e grupos de pessoas. Jovens, adultos e veteranos; saudáveis, obesos e magros, repimpados e corados. Sugerem estarem mercadejando saúde e vitalidade. O que esses indivíduos (homens, mulheres), saudáveis e revigorados fazem, em grande parte? não todos? Porque muitos são os que esfalfam, transpiram, inspiram, expiram; no ganho ordeiro, compulsório e fatigante do direito de uma vida digna. O que fazem filas e grupos enormes dos desocupados e ociosos? Vamos às respostas:
Nada. Nada no que tange e concerne a algum feito, realização, produção que lhes sejam úteis e construtivas. No mínimo esse expediente do elaborar, criar, de um fazimento modestamente benfazejo à sua existência individual. Exatamente esta ideia. Para si mesmo, sem de outrem, sem de outras entidades pessoais ou jurídicas dependentes: Estado, ONG, órgão público, privado, associação. Previdência social ou privada, parentes como arrimos!
As expressões e demonstrativos de muitos jovens e adultos já maduros na vida são as de nada produzir de construtivo e evolutivo. Tanto para si mesmos como para pessoas, indivíduos conviventes: Irmãos, filhos e filhas; crianças e adolescentes se espelhando nessas pessoas improdutivas e ociosas. Que modelos de vida, que tipo de instrução e aprendizado esses tais e quais indivíduos estão legando a esses educandos, crianças e aprendizes à sua volta, sob sua tutela, monitoria e exemplo?
E então análise por analogia, a pessoa rola sua pedra até o cume da colina. A pedra por inércia torna ao sopé da montanha. E ramerrão. Levanta-se, espreguiça-se; ai que preguiça! Meu café matinal, mingau, leite, chocolate! Meu pet, coleira e rua; excrementos, arre! que fedor! E vai e vai e vai e vai. Ramerrão. Meu celular; mensagens, que lindo! vixe! Esqueci meu celular, e volto e volto. Rolo minha pedra, meu celular. Ai que tédio! Oh vida, oh céus, oh azar – Lippy e Hardy- reco-reco, patati patatá . inutilidades, frivofutilidades. Humanidade sem humanidade. Perdidos e perdidas na vida. E há gente que tolera, há de tolerar! Não há de que! Eita! Acoitados e coitadas nas praças da existência. Lippy, Hardy, socorram-nos, escusem-me!