MEU FILHO É MUITO INTELIGENTE

Assim que o filho fez o Exame Nacional do Ensino Médio -ENEM e passou no vestibular via SiSU (queira ver na internet), os pais celebraram tal feito. O filho ia fazer Direito, não se sabe se o curso escolhido na referida instituição, era benemérito a esse título. Mas, torto ou direito, o filho havia sido aprovado e recebia então as expressões laudatórias pela aprovação. Como de muitos que estudam, sabido, há no Brasil essa forma de ingresso no ensino superior. Antes, uma informação, cumpre-se o ensino fundamental por 9 anos; ensino médico de 3 anos; faz-se o vestibular tradicional com provas objetivas e subjetivas (escrita, redação, múltiplas escolha); ou com a nota do ENEM, concorre aos cursos escolhidos via SiSU.

Uma natureza e questão de poucos sabida é que ambas as formas são métodos que nada engrandecem a pessoa em se tratando de formação cultural, técnica e cientificamente. Todos os ciclos, os colégios de ensino médio, em se falando de Brasil, treinam, adestram, condicionam os alunos para serem aprovados no vestibular. Quase nada além disso, as exceções ficam por conta e mérito de alunos, de alguns alunos que se destoam da multidão e trazem a vocação do aprimoramento cultural, sem aquela ambição de ter um ingresso e passaporte para a universidade.

Retomo aqui a narração da família e filho aprovado para o curso de Direito. Estabeleceu-se assim considerações sobre o atributo humano da inteligência. “Fulano é muito estudioso e muito inteligente, ele tem um alto QI”! Eram esses os encômios e loas ao aprovado no vestibular. Tome-se esse modelo em análise: o aluno frequentou o melhor colégio particular. Foram anos então além do fundamental, foram 3 anos com as estratégias e condicionantes para ser aprovado no ENEM, nota SiSU, e pontuação para o curso de Direito. Daria, com esses resultados para titular esse indivíduo, esse aluno como o gênio da raça (de estudantes vestibulandos Boa pergunta)? Um gênio. Devagar com o andar, não é mesmo!

Em se tratando desse tributo e faculdade racional, inteligência. Todos nascemos com o mesmo potencial intelectual e cognitivo ou QI. Com raríssimas exceções existem gênios. Temos, assim que nascemos, a mesma capacidade genética para a aquisição de conhecimento das coisas, do ambiente á nossa volta, das leis naturais que nos governam, do planeta e suas constantes e variáveis. A capacidade para aprimorar e frutificar em todas as artes e criações. Todavia esse potencial intrínseco de cada pessoa e da etnia humana (lembremos sempre somos apenas uma raça, a humana e várias etnias, branca, negra, índia, parda). Esse potencial interno chamado inteligência necessita de estímulo, de cultivo, de disparos educacionais, gatilhos de partidas.

Em dignidade, direitos e deveres todos somos iguais, escrito está no artigo 5º da Constituição Federal. O que muda um pouco as pessoas são as suas aquisições intelectuais, técnicas e cientificas. Aptidões e habilidades estas resultantes dos esforços e dedicações individuais na incansável e infinita busca da natureza e do funcionamento real e verdadeiro de tudo que nos cerca e nos diz respeito. Matemática, Idiomas, Ciências da Natureza, Artes em geral.

O mundo virtual, as redes sociais, as midias antissociais e as plataformas digitais oferecem às pessoas um turbilhão de informações, marketing e notificações. A maioria, são dados e notas que mais deformam do que formam e constroem o indivíduo criticamente, culturalmente, civilizadamente, participativamente. Em uma palavra, mais deforma ou degrada do que forma.

A mais eficaz estratégia ou antidoto contra as mentiras, as fake News, as pós verdades, os boatos, os factoides, as bisbilhotices, as pseudociências e o charlatanismo são: a pesquisa, a leitura dedicada e atenta de tudo que nos chega pelos meios de comunicação ou via pessoas.

Nunca se deve acreditar pela simples fé nas coisas, nos fatos e propostas. Daí a diferença em primeiro lugar: duvidar, depois conferir, estudar e buscar a verdade real com quem detém esse conhecimento ou fontes cientificas confiáveis.

O livro Com-Ciência e Convicção, de autoria de João Joaquim, tem este propósito: uma bússola pelo norte das coisas, são luzes e direção ditadas e inspiradas sob a proteção da consciência, com Ciência e convicção (com certeza) do que se afirma e descreve.

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