Pensando bem e conscientemente, a vida moderna ou pós moderna, mais parece uma teia de ilusões para uma parcela gigantesca de pessoas. Essa teia de ilusões, fica bem patente que é a teia mundial de computadores, ou grande rede (www). Porque não bastou só a criação da Internet, na sua esteira vieram muitos outros recursos, tecnologias, aplicativos, engodos, iscas, algoritmos.
Quando se
fala em IA, o interessante pode ser o grau de privacidade que o cliente ou
paciente consumidor terá. Tome-se o chatGPT. O sujeito se encontra naquela fase
de muita depressão (deprê) por questões conjugais, conflitos com a namorada ou
marido, uma frustração familiar, um conflito íntimo qualquer. Existe o lado da
confidencialidade com o chatGPT. Chegado ante essa IA, ele pode expor
despudoradamente suas queixas, sua intimidade, suas dúvidas do que se passa nos
seus recônditos escaninhos psíquicos e morais. E ao final, ter ali um laudo
impresso ou mesmo em nuvem de seu diagnóstico, do que fazer, a melhor terapia,
e até a receita do psicotrópico a tomar. Nesse contexto presta-se a uma grande
utilidade a chegada da IA.
Na certa
essa teia mundial de internet, apetrechos virtuais, redes sociais, mídias
digitais e aplicativos de contatos virtuais e entretenimento se tornaram um
mundo ilusório. É nessas plataformas que se pode aquilatar o quanto nós humanos
somos indivíduos de rebanhos e manadas; somos insuflados e envaidecidos de que
somos partícipes desse mundo enganador e moderno, de que representamos alguma
coisa para esses fornecedores de tecnologias e anunciantes. Na certa e
concretamente, somos peças e joguetes de todo esse sistema capitalista e
consumista. Efeitos bem parecidos com o rádio e a já vetusta televisão. Tudo
parece grátis, mas embutido consumimos os objetos e produtos dos anunciantes, de
forma velada e contínua.
Vamos
tomar aqui de forma bem consistente e robusta o que sejam as redes sociais do
Instagran e do Whatsapp, as mais populares e globais. E já se pode afirmar que
esses aplicativos e recursos foram concebidos e aprimorados para o bem das
pessoas, em comunicação, em espontaneidade e celeridade, em “gratuidade” e
contato entre pessoas e empresas.
Entretanto,
basta imaginar o quanto também esses recursos são usados para o fútil, o vazio,
as frivolidades e bestialidades. Bom seria que esses mesmos recursos tivessem
um recurso tipo “utilitômetro”. Porque assim, ao final de um dia, de uma semana
e mês, o cliente consumidor pudesse acionar essa soma do que foi útil e
construtivo e o que foi apenas futilidade e abobrinhas ou besteiras, na vida da
pessoa.
Nessa
exemplificação um aplicativo basta nessa materialização do quanto somos
cativos, escravizados e iludidos nesse sistema ou teia mundial de recursos
virtuais e redes sociais: o Instagran, trata-se da maior bolha de exposição das
pessoas nas suas mais vulgares bizarrices e futilidades. São as fotos, os
vídeos, os posts. O lado, na imensa maioria dos inscritos, mais frívolo e vazio
dos humanos. Bons exemplos dessa face fútil e bizarra dos humanos são a
exposição que as pessoas fazem, da perda de pudor, da vergonha de mostrar suas
intimidades, seu corpo quase nu, as gravidezes nuas e cruas, as fotos das
intimidades compartilhadas a dois, entre outras esquisitices sexistas e
impudicas.