EFEITO E CONTRA

 

PARA CADA FATO OU FEITO UM CONTRAFEITO

Para quem deseja entender um pouco mais de sociedade, de pessoas, da vida enfim, nada melhor do que estudar, independentemente de um curso formal, estudar Filosofia. Neste sistema de conhecimentos podemos ter contato com as reflexões de grandes pensadores, de cientistas de várias áreas das Ciências. Sim, porque podemos aplicar a Filosofia em todos os ramos do saber. Um exemplo simples, Filosofia Clínica. Trata-se da compreensão da natureza humana, de suas reações, de seus atributos e sensações, na ajuda, na explicação de muitos de seus sofrimentos, seja na esfera psíquica, seja na física, nas relações parentais, conjugais.

Uma das grandes fontes de sabedoria nós encontramos na Filosofia Ocidental- mais especificamente na  Antiga Grécia e Roma (Filosofia Greco-romana). Todavia, não podemos deixar por menos as fontes de sabedoria oriental. São aqueles ensinamentos atemporais. Válidos em todas as civilizações, em todas as culturas, em todos os tempos. Basta lembrar o que representam como referenciais os postulados, os princípios e lições de vida deixados por uma Buda, por um Confúcio, por um Lao-Tsé, entre outros luminares dessa antiga cultura e civilização.

E aqui trago alguns desses práticos ensinamentos do oriente para nossas vidas, nossas relações sociais, nossas desavenças, nossas antipatias, nossas quizilas, nossas desafeições. A vida em sociedade é feita das diferenças, da alteridade. Só que tem gente, tem gentinhas e pessoinhas que não pensam assim. Há um princípio da filosofia oriental (Buda, Confúcio) de que até uma folha que cai de uma árvore, o faz por um motivo, uma razão. Todo fato ou feito, enfim, provocado por nós tem um motor inicial. Se alguém me fez essa e outra consideração! Vejamos o porquê!

Nesse sentido vamos aqui pensar juntos. Nada que que o ser humano faz e pratica lhe é alheio. É humano, simples assim. Porque desse princípio? Muitas vezes questionamos, protestamos, acirramos os ânimos contra alguma coisa feita contra nós. E esquecemos que fizemos alguma coisa para ter aquela atitude, aquele feito, aquela fala sugerida, insinuada ou dirigida a nós, com nome e endereço. Bastaria eu me perguntar: Será que não fiz nada mesmo? Será? Vejam o que sejam carma e Darma

 Se analisarmos o sentido hinduísta da palavra Darma, veremos que tem uma conotação mais geral e abrangente, no sentido talvez de resumir a conquista à “salvação” ou a “ascensão aos céus” adquirindo Darma, que é  Verdade. Boa ação.

Carma e Darma são duas Leis, entre tantas, do universo que interagem (e regem) 24 quatro horas por dia sobre todas as nossas ações. Para simplificar como agem cada uma dessas leis, as palavras que me vêm à mente no momento são “crédito e débito”. Ou seja, Darma é crédito (saldo) e Carma é débito (dívida). Este crédito ou este débito são baseados em nossas atitudes diárias. Tudo que fazemos aqui no planeta Terra (plano físico ou terceira dimensão) e em qualquer outra dimensão ou mundo, ou plano espiritual (cada vertente dá-se um nome) todos estes atos ficam registrados e tem suas consequências Positivas ou negativas.

A cada ato positivo, de bondade, solidariedade, compaixão, caridade, misericórdia e outros milhares pequenos ou grandes que causem o bem, adquirimos Darma (crédito). E a cada ato negativo, de maldade, covardia, violência física ou mental, desonestidade, humilhação, crimes de toda sorte, falsidade, traição e outros milhares pequenos ou grandes que causem o mal, adquirimos Carma (débito).

O Carma e Darma também se dividem em espiritual (etéreo) e físico (material). Onde o espiritual é quando a pessoa adquire mais consciência ativa se aproximando cada vez mais da Divindade. E o material é quando adquirimos bens materiais de toda sorte, dinheiro, propriedades - Carma e Darma. 

 

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