Altos funcionários e analfabetos

 “Usando como recorte a população empregada, um levantamento aponta que 27% dos trabalhadores do país são analfabetos funcionais, 34% atingem o nível elementar e 40% têm níveis consolidados de analfabetismo funcional. "Existe, ainda, o analfabetismo científico, que diz respeito à falta de conhecimento e compreensão dos conceitos básicos de ciência e do processo científico. Indivíduos com esse tipo de analfabetismo têm dificuldades para entender informações científicas e tomar decisões baseadas em evidências científicas”. Matéria copiada da Revista Exame.

Aos comentários e traduções. Trata-se de uma notícia repetitiva. Que triste realidade é esta! A de saber que passa governo e entram governos – União, Estados, Municípios- E o quadro social e cultural é o mesmo, o mesmo mantra dos noticiários e jornais, e pesquisas.

Quando se olha os exames indicadores do aproveitamento escolar de nossas crianças, adolescentes e jovens- Pisa, Ideb, Prova Brasil Enade-, ano a ano, quinquênio, decênio. Fica a sensação que as notícias foram recortadas e coladas nas leads e páginas dos jornais e revistas, e televisões. Quão triste ouvir, ver e ler essas notícias. Estamos- brasileiros, escolas e universidades- nas últimas páginas e lugares no ranking nacional e mundial de evolução educacional, escolar, ética, social, profissional, política, civilizacional.

No capítulo do chamado analfabetismo funcional, vem se destacando, pós Internet e redes sociais, porque elas entram nessas causas, o típico analfabetismo técnico e científico. Como se caracterizam os indivíduos analfabetos científicos? O sujeito entra na universidade. Porque houve um adestramento para esse ingresso, via cursinhos treinadores, que chamam eufemisticamente de preparatórios. Preparam para ingressar nas faculdades, só isto. Matriculado nos cursos optados, os estudantes seguem uma cartilha, um currículo preparado, a chamada caixinha exigida, e dela não esborda! E para quê?

Formado, esse profissional, traz como quê um Manual de Instrução. E o aplica mal, basta assistir aos erros profissionais: médico, dentista, engenheiro, arquiteto. Ou seja, sequer ele aprendeu bem aquelas cartilhas, o currículo rude e elementar da faculdade, triste!  

Quando se vê certos funcionários públicos, tribunais superiores, TCU, TSE, STJ, muitos desses funcionários burocráticos, altamente remunerados: exemplos auditores internos e externos na área jurídica. Como explicar? O mesmo mecanismo do ingresso nas universidades: cursinhos preparatórios, adestramento para serem aprovados nos concursos públicos. Aprovado no concurso há um treinamento.

Pergunta elementar: e como eles exercem suas funções nesses órgãos de governos? Tribunais, casas legislativas etc. Fácil entender, os softwares, a inteligência artificial, as diretrizes informatizadas. Novamente explicando: para manusear tais programas, esses altos funcionários são treinados, estagiados. E tudo se resolve. São pessoas robotizadas, não sabem pensar por si mesmas, não sabem criar nada, são os analfabetos funcionais e científicos. Sequer sabem redigir um relatório da própria criação!

 

Agora, de redes sociais, big Brothers e outras futilidades sabem tudo.

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