Aqui pelas bandas do Nordeste, mas também em outras regiões desse imenso Brasil, há o estilo de educação de filhos, dito feminilização do menino, que depois se torna o adulto afeminado. E já de imediato, faz-se um aparte explicitante, nada a ver com a homoafetividade. Em que pese, o estilo de criação e formação do menino ou menina, contribuir para sua preferência sexual futura. Se tornar homossexual, homoafetivo (a).
É bem sabido, conforme pesquisas científicas e ensaios clínicos e sociais que o homossexualismo tem diversos fatores causais. A começar por múltiplos genes, e a contribuição do meio social, com o chamado estilo educacional recebido pelo menino ou menina. Sob essas luzes das Ciências, não há mais o que discordar. São vastas contribuições científicas e ensaios irrefutáveis.
O que se quer demonstrar aqui nesse breve e expressivo relato é a contribuição que uma educação familiar de excessiva proteção, estendidos mimos e tolerância pode formar os chamados indivíduos afeminados (meninos), ou meninos e meninas como pessoas frágeis, inseguras, dependentes para os afazeres, os expedientes mais comezinhos da vida, como a independência profissional e financeira, sequer incapazes de gestão da vida pessoal. Existe um grupo de moços e moças que não querem pular a adolescência.
Essa maneira de educação em formar adultos homens afeminados ou meninas e meninos em pessoas frágeis, inseguras e imaturas, essa educação (ou deseducação) se faz com as seguintes características: são crianças criadas com excessivos mimos e nobreza. Sãos titulados príncipes e princesas dos pais e da casa, dos avós, de madrinhas e outros bajuladores dessas admiráveis criaturinhas, que ninguém o nega, a inocência de fato é admirável!
Uma demonstração desse nocivo e desconstrutivo jeito de se formar futuros adultos frágeis e dependentes se vê nas datas aniversárias das crianças assim criadas e educadas. Há um clima e um cenário de castelos e espaços festivos de fantasia, do faz-se de conta. Tipo a terra do nunca ou “neverland”, ao modo como fazia o pedófilo e pop star Michael Jackson (1958-2009), com seu castelo (neverland), como atrativos para crianças.
E assim vão sendo tratadas essas crianças. Todavia, elas começam a crescer, adolescentes. Mas, se negam a pular de estágios. Porque esse mundo e tratamento a elas dispensados estão prestes a desmoronar e ruir. E elas/crianças criadas com essas mentiras se negam a perder esses tratamentos principescos e de princesas. Sininhos, príncipes e princesas. Peter pan.
Que mundo bom! Resultado: o tempo passa, mestre da vida. Filhos e filhas que não adulteceram! Filhos e filhas afeminados, frágeis, inseguros, dependentes de tudo! Incapazes de atingirem autonomia plena e produtiva. Nem e nem. Nem trabalham nem estudam, quando tiram algum diploma, este vai para o canudo e torna bolorento, como um investimento negativo feito por familiares. E com o tempo. Que fracasso! É assim aquele tipo de indivíduo, que nada tem a ver com opção sexual, mas que pode contribuir. Cheio de maneirismos, infantilismos, que nunca experimentará uma vida de adulto de forma plena e madura. Oh, céus, oh, vida. Oh azar! São os desadaptados em tudo. Portadores por vezes da síndrome do coitadismo! Mais azar! Não é mesmo. Sempre haverá alguém protetor para os acolher, os admirar, os mimar. Maligna retroalimentação moral!
João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor