DEUS CONCEBEU O ANALGÉSICO E O DIABO A COCAÍNA

Esta matéria aqui posta e narrada, vem dos contos de épocas de dois grandes pensadores e luminares da humanidade; são eles, ninguém mais ou maiores que: Confúcio (552-489 a.C) e Sidarta Gautama – Buda (563-483 a.C). O que diz essa prédica doutrinária e de vida. Ela fala-nos de dois tipos de substâncias existentes na natureza e sintéticas, essas hoje classificadas como drogas lícitas e drogas ilícitas ou “ilegais”. Se há melhor adjetivo  para os entorpecentes ilícitos (drogas ilegais) podemos chama-las também de criminosas ou diabólicas, porque se destinam à destruição, à danação e desestruturação de quem usa e respectivas famílias do drogadito.

E no propósito de contextualizar. Na época pré-cristã, não existiam as drogas sintéticas de hoje. Mas, muitas oriundas da Natureza já eram conhecidas pelas pessoas e sábios de então. Havia então as substâncias benéficas da natureza, oferecidas via chás, folhas e seiva natural. E como tóxicas, as venenosas, alcaloides extraídos de plantas como o próprio ópio, secreções de fungos, cipós como ayahuasca ou mariri e chacrona.

O chá, por exemplo do cipó ayahuasca, é usado em rituais religiosos com efeitos de aumentar a percepção e aguçamento sensorial, e de extremos efeitos no sistema nervoso central, com risco até de morte, conforme a dose empregada. Esses rituais se veem em tribos indígenas e populações da região do Amazonas.

A narrativa ou prédica dos tempos de Confúcio e Buda, ensinava e nos é repassada que as drogas malignas (hoje como exemplos as ilícitas) foram uma concepção do diabo. Do lado benéfico, as drogas lícitas (um analgésico, um sedativo, um anestésico local ou geral) seriam uma criação de Deus; com a finalidade de mitigar, de aliviar e curar as dores, o sofrimento e angústia das pessoas. Enfim, é uma lição filosófica, de vida, convincente e verossímil.

Faça-se este comparativo das drogas benéficas que atuam no sistema nervoso central destinadas ao alivio dos variados graus e dores e mesmo em uma anestesia local ou geral, no alivio de uma dor, de uma doença que compromete a qualidade de saúde e vida das pessoas, de uma anestesia em uma cirurgia de abdome, por exemplo. Não fossem essas drogas do bem, a pessoa morreria em sofrimento. Em contraste, as drogas do mal. Como exemplos: das leves como o tabaco do cigarro comum ou eletrônico àquelas destrutivas e irruptivas da saúde, da moral, das relações sociais e profissionais do usuário e da família, que adoece e sofre junto do viciado. É bem pertinente e convincente essa dualidade: do mal das drogas ilicitas versus o bem das drogas benéficas. As ilícitas como legado do diabo, as lícitas e boas como legado de Deus.

Vejamos esse caso clínico social de um dependente de drogas.

 Antonio Maurizio Schillaci (1962- ) é prova disso. O antigo jogador italiano, primo do mítico Salvatore Schillaci, está a passar por uma situação de extrema dificuldade, ao ponto de agora ser um sem-abrigo.  Maurizio Schillaci, que chegou a ser uma promessa do futebol italiano, passou por clubes como o  Palermo, onde se estreou como profissional, e a Lazio. Nos últimos anos, o ex-futebolista viu a sua vida cair em desgraça, em grande parte devido a problemas com drogas e lesões incapacitantes.

Schillaci perdeu tudo o que tinha por conta dos problemas de dependência. Agora é um sem-abrigo nas ruas da sua cidade natal, Palermo, uma situação que tem gerado comoção em Itália. A situação foi revelada pelo jornal italiano Corriere dello Sport. Maurizio Schillaci vive só com o cão, Ciccio, e vive em estado severo de desnutrição, aliado a problemas de saúde. "Ele tem vindo a realizar uma série de exames médicos, e nós estamos a ajudar a cuidar do seu cão. O Maurizio está num estado severo de desnutrição, está cansado de alimentar-se apenas de comida enlatada, diz que sente falta dos sabores caseiros”. Declaração de um ex colega de clube.

A história de dependência e danação da vida desse ex jogador italiano, é símbolo e ilustração do quanto de malefício, de destruição orgânica, física, social e moral; tanto do dependente químico; quanto de seus familiares que se tornam contaminados pelo sofrimento do parente dominado pelo vício. Enfim, um efeito espiritual maligno, num modelo de possessão demoníaca, difícil de ser exorcizada. Um modelo bem claro dos efeitos malignos de drogas. Setembro 2024.

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