Comportamento antissocial é contagioso
Quando se fala em bem-estar vem logo às nossas lembranças nossa saúde mental e emocional. Estar bem de mente-memória e estar bem de espirito e do emocional. Emoção vem do Latim, ex movere. Ou seja, o que move de dentro para fora. Buscando ainda a História da Medicina, Hipócrates descreveu os 4 humores como causadores de muitas doenças e males psíquicos e do espirito. Sua descrição dos humores, contemplava o sangue, a linfa, a biles amarela e a biles negra. A fleuma seria, segundo a Medicina antiga, aquela secreção mucosa e viscosa, presente por exemplo nas vias respiratórias, capaz de gerar infecções e mal-estar respiratório, resfriado, viroses e até conforme e imunidade da pessoa, pneumonia.
Ao se contemplar o estado emocional, a saúde emocional de uma pessoa, podemos classificar seu estado de saúde psíquica e emocional, em um estado constitucional original e peculiar a essa pessoa. Isto é, ela nasce com essa personalidade pacifica, de bom humor, alegre, expansiva, otimista. Ou essa pessoa ser contaminada pelo seu contexto de convívio e relações parentais, de trabalho, de proximidade, enfim. O que isto quer dizer? Que o estado emocional, mental e de personalidade desajustada de outras pessoas pode contagiar uma pessoa normal que necessita dessa convivência, por uma exigência genética, irmãos por exemplo.
Fazendo ainda um deslinde dessa contaminação de estados emocionais, mentais e sociais para outras pessoas. Imaginemos aquela pessoa que nasceu e cresceu no chamado “estar de bem com as pessoas e com a vida. Porque essa pessoa assim aclamada porta essa constituição: alegre, pacifica, generosa, serena e civilizada, afável e gentil com todos. Este tipo social é comum de se ver.
Entretanto, essa pessoa assim caracterizada (personalidade alegre e de bem com a vida), ao longo de sua biografia, começa a ser contaminada pelos tipos sociais ou antissociais familiares e perdas. Em tese, uma morte de um ente querido e tão próximo. Um pai desqualificado em muitos atributos de estilo de vida, de vícios, de “desvios patológicos de conduta”, de comportamentos e atitudes reprocháveis e contrafações. E pelo liame parental, exsurge o dever da tolerância e acobertamento, pelo pudor familiar que provoca, esse parental e desadaptado e desqualificado.
E assim, outros confrades e parentais que mais nocividades e futilidades praticam do que ajudam, nos ônus daquele domicílio, no compartilhamento do que se deve e credita em proceder. É de se imaginar o estado mental, emocional e até orgânico dessa pessoa, que nascida e crescida com bem-estar psíquico e emocional, se contamina e passa a ter esses desfechos mórbidos, sociais, emocionais e até os consequentes estados psicossomáticos. Bem descritos e denunciados pelos ramos da Medicina, a Psicologia, a Psiquiatria, etc. São as neuroses de angústias, as depressões, as ansiedades, as insônias, as enxaquecas, as doenças inflamatórias autoimunes, um permanente estado de sofrimento físico e psicossocial. Oh, céus, oh, vida, oh azar Lippy e hardy. Por que a vida me deu esses encargos e esses carmas! Que coisa!