Neste fim de 2024, estamos passando pela chamada polarização na política, pelos conflitos ideológicos, pelas escaramuças entre quem se considera socialista, comunista versus os de direita, radicais e extremistas. O Brasil e EEUU são emblemáticos nessas questões da ambição de poder, mandonismo, de supremacia dessa e outras tendências de governos. São tempos tidos e havidos como esquisitos, ameaçadores, de muita insegurança, de factoides, mentiras, fabulações. Charlatanismo, falsos profetas e religiosos, de mercadores da fé e crenas das pessoas.
Ser candidato a cargo eletivo no Brasil e mundo se tornou uma atividade de risco de vida. Agressões físicas e morais, tentativas de assassinatos e mortes. Basta ter em conta que o candidato republicano dos EEUU, Donald Trump, sofreu tentativa de assassinato 2 vezes em dois meses. No Brasil, houve cadeiradas do candidato Datena ao candidato Marçal, em discussão de propostas, como eleição para prefeito da capital paulista. Horrores!
Em se falando de tempos esquisitos e de horrores, nada se compara aos efeitos das guerras pelo mundo. De diversas em curso, e lembremos, existem algumas que são perenes. As do Oriente Médio, Judeus contra Palestinos. Em destaque, temos a da Rússia contra a Ucrânia, do ditador Vladimir Putin contra o democrata Volodymyr Zelensky. Putin, tem uma demoníaca inveja de quem fora Hitler e Stalin. Os motivos de Putin invadir e destroçar os países vizinhos são supremacia e prepotência, é um tirano com ambição plenipotenciária. Pouco importa para ele que morram idosos, mulheres, inocentes, destruição de escolas, natureza, infraestruturas públicas. Mortes, refugiados, desterrados, prisões, torturas! São pessoas que sugerem pactuados com o diabo. Ditadores quando morrem, o diabo leva suas almas não para os 5os, mas para os 9os do inferno.
E para concluir sobre guerras. Nada tem de igual forma mais perverso e abominável do que a guerra perpetrada por Israel do 1º ministro Benjamim Netanyahu, contra os terroristas do Hamas e contra os Palestinos. Porque não há como desmembrar o Hamas da Palestina. Os terroristas ficam homiziados na Palestina. São dezenas de milhares de mortos, mutilados, sendo vítimas as mulheres, crianças e inocentes, idosos. Sem contar destruição de estruturas públicas, que nada têm a ver com os motivos da guerra.
Vamos aqui analisar com olhos e coração humanitários o contexto de uma guerra. A rigor todos saem perdendo, não importam os vencidos e vencedores. Basta ter em consideração mortes, mutilados, inválidos; dos dois lados. Tendo-se em conta os combatentes. No contexto das vítimas agora. Quantas e quantas são as pessoas, civis, mulheres, crianças, animais; absolutamente inocentes, nada a ver com o conflito e suas causas! As cenas, os sofrimentos, as privações, o terror e medos gerados nas pessoas. Os destroços, as imagens de feridos, mortos e amputados. São cenas e símbolos dos piores e mais humilhantes sofrimentos impostos às pessoas. Os refugiados, as perdas materiais, angústia e dor.
Vamos, por fim, imaginar os perpetradores dessas guerras. Nenhuma surge de forma coletiva. Costuma tal diabólica ideia vir da mente e cabeça de poucos homens de Estado ou de um único homem, por exemplo, a ambição de ganho geopolítico e territorial (caso da Rússia massacrando a Ucrânia), uma retaliação e vingança (caso de Israel contra o Hamas e Palestina). Fica essa intrigante pergunta: ao custo de tanta perda humana, mortos, destruição, mortes de crianças, mulheres e idosos? Faz sentido qualquer guerra? Temos, assim, um líder autocrático, como Vladimir Putin ou Benjamim Netanyahu. Uma única pessoa! Um homem sozinho capaz de tanta maldade, tanto horror causado e com reprovação de toda humanidade. A exceção, é bem entendido, dos tiranos de mesmo caráter e maldade. Os tiranos são invejosos e são invejados por outros tiranos e homens do mal.
E fica difícil digerir esse discurso de tais líderes. Eles costumam falar em Deus, em Religião. “Em nome de Jesus e Deus no comando”. Em nome de Maomé e Alá glorificado! Imagine o que o diabo, legião e seus espíritos malignos estão pensando! Traídos, no mínimo! Porque eles devem estar ansiosos para acolher esses diabólicos autocratas, nos seus quintos. Ou mais graduado, um novo degrau, o 10º círculo do inferno para crestar, tostar, gratinar, assar esses seus discípulos eterna e cruelmente.
Tomando então a temática central: a quantos indivíduos, homens e mulheres poderiam ser feitas essas perguntas. Se eles não existissem! Fariam falta? Tomando assim ao formato de uma tabela. Encimando a lista, teríamos um Putin, um Netanyahu, um Nicolás Maduro; se esses malignos ditadores não tivessem nascido, o quanto de benefício eles teriam feito para a sociedade local e mundial. Não só esses cruéis tiranos não fariam falta como fariam um enorme bem à humanidade e seus concidadãos!
E assim, ao meu, ao seu, ao nosso redor, ao nosso convívio e contatos frequentes, iremos encontrar pessoas anônimas, comuns que nasceram, crescerem, bracejaram, engordaram, repimparam e não passam de uma simples e tacanha existência. Ou melhor, subsistência. São indivíduos, homens e mulheres, que sua ausência e deleção, sua extinção do planeta não faz nenhuma diferença, nenhuma falta!
Ah! Mas, eu cuido de meu cachorro, meu pet, meu porco Caparaó. Ajudo em dar ração diária, de comer, de lavar a pocilga! Arrumar o chão! Ah, eh! Mas, você esquece de sua manutenção, de seu albergue, seu orçamento. Não fosse essa folha, daria para haver uma cuidadora melhor e de menos custas mensais! Evohé! Oh, céus, Oh, vida, Oh azar, por que então existo, apenas isto, é o que pareço! Pare o mundo que quero descer – Raul Seixas.