AS famílias de criminosos têm culpa

A história social e comportamental das pessoas vai e vem e estamos sempre a deparar com os chamados crimes de homicídio em escolas, em universidades, creches, etc. Nos USA, muito mais que no Brasil, porque o povo ianque, nas pessoas de seus mandatários, nos agentes da Justiça e das leis, (esse povo )permite que cada americano tenha direito a uma arma de fogo, não importa o calibre e poder de destruição dessa arma. Vimos por exemplo, chegadinho de fresco, o caso do ex aluno de Escola Secundária no PR, que a pretexto de obter seu histórico escolar, usou do ensejo e fez duas vítimas, uma fatal na hora, outra em estado gravíssimo, internada na UTI.

Duas considerações a se fazer na esteira desse trágico episódio de atentado da escola do PR. Aqui em comentário, a saúde mental das pessoas, de adolescentes, jovens e mesmo adultos. Mas, principalmente crianças, adolescentes e jovens. Grande parte desses indivíduos que cometem esses atentados brutais trazem embutidos uma doença mental, as ditas psicopatias. Doenças que as famílias se negam a admitir o diagnóstico, protelam a ida ao psicólogo e psiquiatra. Com uma explicação apenas, uma. O estigma ou discriminação social que gera esse diagnóstico. Imagina um doido na família!

Então o primeiro comentário é este. Basta ter o exemplo da esquizofrenia (com suas várias nuances e gravidades). Doença que geralmente mostra os primeiros sintomas na adolescência. E a família esquiva-se desse preconceito e estigma; e demora a procurar atendimento psiquiátrico. O mais alentador é que se trata de uma doença sem cura, mas plenamente controlada. E ela não afeta o QI do indivíduo. Os medicamentos são de uso simples, contínuos, e sem maiores efeitos colaterais. O paciente e família devem ser esclarecidos da doença.

O segundo comentário refere-se ao mesmo comportamento das famílias, com outros diagnósticos, como os transtornos de ansiedade, a depressão, as ideações de suicídio. Quantos são os episódios de suicídios em adolescentes, jovens e adultos, em que passado o trágico desfecho (suicídio), percebe-se que tratava de uma vítima de um grave transtorno emocional. A família foi displicente, tolerante, omissa, e o indivíduo se suicidou! Novamente, muitos desses casos sociais e clínicos, com toda possibilidade de terapias, de psicoterapia, de plena recuperação quando as famílias, pais, cônjuges ou cuidadores admitem a doença e procuram ajuda a tempo.

E como um terceiro comentário, dirigido às autoridades, às instâncias de Justiça, às varas criminais. Muitos são também os casos criminais, atentados, de feminicídios, de estupradores, de criminosos recalcitrantes e reincidentes, de pedófilos, de abusadores e predadores de crianças e mulheres indefesas. Esses inclassificáveis indivíduos (não humanos) não podem ter o direito de uma convivência normal em sociedade. Porque alguns desses atentados, mostram que existem no bojo diagnóstico as sociopatias, as condutopatias, os criminosos perversos sem nenhum senso moral ou de respeito pela outro, notadamente para com crianças, ex- companheiras e mulheres. Como imaginar um indivíduo com um passado recheado de crimes, de atentados à vida, estupradores, pedófilos, viverem livres, prontos a outros crimes? Com a palavra nosso Judiciário que concede um salvo-conduto a esses delinquentes irrecuperáveis. Falta um exame criminológico mais rígido e respeitado!

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