E os bolsominions

 Com efeito e agora contrafeitos, todos os suspeitos desmascarados pela Justiça, devem estar arrependidos e contritos. Contritos e consigo mesmos (pleonasmo permitido) insatisfeitos de terem caídos (ou descaídos, como o lúcifer) na esparrela e discurso heurístico (persuasivo) e hético (fraco) de certos líderes que se propunham mudar o sistema vigente e governante. Não foi um só líder que assim, agiu, vários. Basta um modelo, como de nossa Pindorama, terra de pau-brasil. E tal líder, como visto logrou êxito, porque se elegeu e continuou deblaterando, verborrágico e falante com sua turba, sua horda de apoiadores e apoiadoras, pelas beirados da Pátria mãe. Santa Mãe, Maria Mãe de Jesus, socorram-nos, porque estamos nus de líder em quem possamos confiar nossos passos e destinos.

O que vem intrigando cientistas humanos, de política e sociologia, de psiquiatria e psicologia positiva, o que mais intriga com esses desfechos é exatamente os mecanismos neuropsíquico e social dessa cega adesão, dessa convicção de pessoas nas promessas e discursos persuasivos desses líderes e candidatos a mitos e heróis. No brasil, surgiram uma nova classe de apoiadores, pejorativamente chamados de bolsominions (de Bolso, Bolsonaro; minion, servo, lacaio, serviçal, obediente, subalterno). Todos hão de lembrar de quando o candidato Messias (tido como messias)Bolsonaro, apercebido como candidato, aprestado como salvador do sistema reinante, começou de conquistar uma legião de apoiadores. Daí surgiu essas tipologia de sectários, acólitos e admiradores, bolsominions.

Elegeu-se presidente, disse governar dentro das 4 linhas. Fica a dúvida, linhas retas ou tortas. Vai lá saber. E quis se tornar vitalício no poder. A poder de tanques, fuzis, armas pesadas, forças armadas. Tudo errado. Tudo errado.

O certo e sabido que os rebelados e golpistas, muitos deles estão presos, alguns já condenados, e vendo o sol nascer ora retangular, ora quadrado, ora redondo, quando veem, porque alguns não têm acesso às frestas do sol. Meu Deus! Socorram-me. Ainda bem que não estou em Marrocos!

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