Na Coreia do Sul foi empreendido um estudo sobre as razões de tanta boçalidade e frivolidades praticadas nas redes sociais. Interessante é analisar esse país (um dos tigres asiáticos, lembram?) de fazer essa pesquisa, esse estudo. Sabido que esse país é um exemplo, um padrão no uso correto, criterioso, útil e proveitoso de todos os recursos virtuais, de todas as chamadas ferramentas da tecnologia da informação (TI). E sobre esse uso desmedido, sem proveito e sem regras, falaremos à frente.
Os titulados tigres asiáticos
se compõem da Coreia do Sul, de Singapura, de Hong Kong e Taiwan. Hoje nem se
usa mais esses apelidos para esses países. Foram muito assim chamados no
período de 1960 a 1990, quando eles tiveram características peculiares em
Economia, em relações de trabalho, em desenvolvimento do PIB, atingindo cifras
de crescimento de mais de 7% a.a.
Uma outra característica
dessas nações foram os investimentos em Educação, em Saúde, em segurança
pública, em bem-estar social de trabalhadores e estudantes. A coreia do sul se
tornou um modelo em educação de qualidade. Índices baixíssimos de corrupção e malversação
de dinheiro público, tolerância zero com desvios de conduta em serviços
públicos, etc. Ah, quanto de “semelhança com o Brasil”! Não é mesmo! Pode ser
até que eles tenham copiado algumas coisas de nossa cultura!
Ironia à parte, mas dá uma
santa inveja, imaginar um povo com essa estirpe, essa educação. A Coréia do Sul
é um modelo convincente do princípio de que o PIB mais valioso de um país está
justamente na Educação, desde o ensino fundamental.
E assim, em se falando de
Educação, de investimento justo e necessário em Educação, em Saúde, em
bem-estar social são outros países escandinavos: Noruega, Suécia e Dinamarca.
Essas nações estão no topo do IDH e outros indicadores de desenvolvimento
social e educacional. Ah, santa inveja!
Enfim, no que concerne aos
Estudos e Estatísticas do porquê de nossos usuários e usuárias de Internet,
praticarem tanta asnice, abobrinhas e futilidades. E já indo ao ponto e cerne
da coisa, ou melhor das causas, segundo pareceres e registros desses
pesquisadores. Uma causa maior e também nada estupefaciente, refere-se logo ao
modelo mambembe e irresponsável, tolerante e sem limites na educação dos
filhos. Ah, deixe ele brincar, deixe a menina entreter, ela não está fazendo
nada demais no celular, no tablet, nos games, nas telinhas. Deixe!
E essa criança, ainda infante
e pouco falante inicia-se de forma muito precoce, irrestritamente, sem regras,
sem vigilância no celular, no tablet, nos games, nos joguinhos. “Ah, mas, como
essa menina é esperta e inteligente! Ela sabe coisas que nem eu sei”. Eh, quão
cega crítica e pedagógica é essa mãe ou pai. Não?
Combinado, está-se de acordo
com esses achados e essa estatística do porquê de tanto uso e desuso, e mal uso
de Internet, de redes sociais, dos celulares. Mas e aquela madame, aquela
moçoila e rapagão. Aquela que deveria até ser uma boa dona de casa? E não. Ela
é mais dona do celular porque dele não gruda nem no rito sacro, nem na mesa de
comer? Idem, ibidem modelo mambembe da educação familiar, sublinha o Estudo.
Depois vem outros fatores. Um mundo vasto e amplo mundo de comunicação e dados
que nada formam a pessoa, apenas deforma com futilidades ao gosto e preferência
de cada um e cada uma estamos entendidos!