É consenso e os ramos científicos falam
em uníssono: nenhuma vida nasce de uma geração espontânea, sem a participação
de uma substância primitiva, bruta, informe. Assim, se faz uma bactéria, assim
se fez uma monera, que de forma paciente
ficou na espera de sua evolução e criação. Assim, se fazem as algas, os fungos,
as bactérias, qualquer microrganismo. Muitos desses pais, malfadados, malgrados
para o nocivo, o tóxico, o desviante, o contaminante e perversivo. Assim, se dá
com os vegetais, com tantas vidas e viventes. É uma lei cósmica, universal
E sem perda de tempo e espaço, vem a
análise da formação da pessoa humana (não é pleonasmo, porque há pessoas física
e jurídica). De forma didática e inteligível, a formação, a constituição e
formação da pessoa se faz nesses termos fulcrais: a matéria prima são os
gametas xx ou xy , que em uma junção físico-química forma o embrião. Temos
então o arquivo global genômico do indivíduo em matéria disforme e bruta. Esse,
o primeiro determinante do que vai ser o indivíduo. Os genes de pai e mãe, suas
características físicas, psíquicas, de caráter (bom ou mau) representam marcas
decisivas na pessoa em formação. A genética é infalível e matemática, para o
bem e para o mal.
Eis que vimos agora, e vêm a
solidificação do que já se sabia há anos. Mas, então com substratos fortes
comprovados pelas Ciências. A genética, o genoma da pessoa são marcantes em
todo o seu arcabouço somatossensorial. No seu design anatômico, no fenótipo, na
fisiologia, nas inclinações sociais, culturais e éticas. Entretanto (entre
tantos genes mesmo) entra um segundo componente não menos significativo e
significador na conformação e formação do sujeito, o processo educacional
oferecido pelos pais. Na falta desses, os tutores, monitores, responsáveis,
adotadores e educadores. Em mente: a família, nas pessoas dos pais e/ou
parentais cuidadores; essa família é decisiva e autora direta nos destinos
sociais, éticos, civilizados e morais da pessoa.
Comparativamente, assim o dizem
cientistas sociais e psicólogos, a construção e formatação de uma pessoa se dá
majoritariamente pela educação recebida dos pais. As pessoas de pai e mãe e/ou
responsáveis, serão os forjadores do caráter, da inclinação, dos atributos
sociais e morais da criança, jovem e futuro cidadão. Ser ou não esse indivíduo
um sujeito bom, melhor, ruim, pior; dependerá do cabedal, da arquitetura
social, ética, cultural e moral dos pais como educadores e modelos de vida.
Para o bem ou para o mal. Em sumário: são duas heranças marcantes: uma genética,
outra sociofamiliar.