A missão de quem pensa e expressa o que pensa é transmitir o produto de seus pensamentos àqueles (as) que buscam essas produções. Muitas são as pessoas que buscam se informar, e se formar em suas ideias, suas concepções de vida. Eu, o aqui modesto escriba, um noviço catecúmeno na tarefa ( ou arte ) de escrevinhar tenho esse diletante oficio, o de ler bons autores, grandes pensadores, luminares da literatura nacional e de outras plagas, e fazer alguma resenha, algum comentário que possa adicionar, ou agregar chispas, nesgas, excertos de sabedoria a quem me lê, me acha útil.
Algumas
chispas e críticas desses magníficos e lendários humanistas. A estadia no mundo
das pessoas. Quantas pessoas passam as suas vidas na absoluta superficialidade,
nas suas truanices, arrotando platitudes e outras cucurbitáceas e saponáceas,
para não ser impolido, e politicamente correto. Porque vivemos tempos tão
esdrúxulos e balofos que se tornou perigoso o termo empregado pra melhor
qualificar essa ou aquela maneira de cada um tocar a vida. Como vivemos de
platitudes e anfractuosidades, e tudo vai ganhando ares, enleios e burilar de
naturalização.
Observe
por exemplo o quanto há de gente, gentalha e caterva de pessoas que nasceram,
foram engordados, criados, educados ao estilo mambembe e adultificados; entram
em alguma escola, faculdade, receberam um diploma e pronto. Numa espécie de
fideicomisso e legatários de duas heranças bem distintas: uma, a hereditária
social; outra do estroma genômico. Sentenças pétreas, diria nossa Constituição.
Indelével.
São gentes
e catervas, súcias de indivíduos que plasmaram no córtex cerebral e cerebelar,
hipotálamo e hipocampo as diretrizes de servidão alheia. Há esse tipo: ser
servido. Com ou sem ágio. Os que seguem as diretrizes de Gerson, vantagem,
revinditas. Venham a mim a vossa energia e vossos ativos. E eu lhe escamoteio e
dissimulo quando melhor e do modo que me aprouver. Que prazer. Até logo.
Como
escolher em Ser ágil e Ser Ágio, agiota, de explorar as aperturas, as agruras e
pecúnias de outrem. Mas esse tipificado indivíduo está bem aqui, ali e acolá.
Acautelem-se.
Agora,
pensa naquela fortuna. Sabe-se que a fortuna não se refere a riqueza, ventura,
bons ares. Deusa da fortuna e roda da fortuna: um dia em cima, outro em baixo e
vai a humanidade, em sua humana lida. Sou humano e nada que é humano me é
alheiro, prolatou um dia o poeta romano, Terêncio.
Em se
falando de fortuna, sorte ou azar, ou alvissaras e promissórios. Ao que parece,
atentemos nesta, onomástica tem bastante a lobrigar e entreluzir. Há gente que
tem fortuna, Sina. Pode ser difícil a boa sina, pode e ela existe, raridade;
mas tá aí. Enfim, são os saberes e sabores da existência. Aquela que nunca
chega a alguma essência. É como pudim, que às vezes sabe a brigadeiro, conforme
os confeitos da panificação industrial. Oh, gente! Quanto penúria.