Um fenômeno que vem sendo e de fato merece continuar como objeto de estudos por educadores, psicólogos e cientistas da educação refere-se a interferência das tecnologias digitais e da informação no cabedal, na qualificação educacional, técnica e cultural de nossa juventude. Concebida de inicio como ferramenta para informação e comunicação, a Internet (com sua banda infernet, nas palavras do falecido Jornalista e humorista Millôr Fernandes) vem maciçamente sendo empregada com desvios de função.
Quantos dos usuários que
massivamente vivem plugados na internet? Milhões. Quantos a empregam como se
fizessem no uso de um livro, uma apostilha de aprendizagem de matéria escolar, em
pesquisa, como uma enciclopédia? Pode-se cravar que é o mínimo do mínimo da
humanidade. Com justiça, existem, poucos jovens que fazem da Internet uma fonte
de aprimoramento cultural, técnico e intelectual, porque muitas fontes boas,
construtivas e informativas existem em alguns sites. Basta procurar. Poucos
não! Existem muitos sites, portais, ótimas fontes de cultura construtiva e formadora
profissional!
E na esteira e caudal da
Internet, porque de começo era apenas a internet, os exploradores humanos, os
escravocratas do capitalismo e consumismo tiveram outro grande insight que os
interessava, o lucro. Com isso e tal estratégia mercantil cativante a imbecilização
das pessoas como massa de manobra comercial. Criaram outras ferramentas, outros
recursos e plataformas virtuais que atraíssem e aderissem as pessoas. Vieram
então as tão vastamente usadas e adesivas redes sociais; que pelo emprego
abusivo e majoritário também vêm recebendo o nome de antissociais e alienantes.
Porque o uso benéfico, profissional e para o bem-estar das pessoas se torna de
menor emprego. E justiça novamente seja feita, as redes sociais são neutras. O
lado podre e nefasto se faz pelos usuários e não as tecnologias.
E essa natureza é importante
relatar para justiça com as tecnologias, seus idealizadores, inventores e
fabricantes. O aviador e engenheiro Santos Dumont, não criou o avião para a
guerra. Mentes paranoicas e psicopatas é que se utilizam de aeronaves para
exterminar rivais e pessoas inocentes, a exemplo de um Hitler, Bashar Assad,
ditador da Síria; Vladimir Putin, ditador da Rússia. De igual forma e
finalidade pensaram os inventores do telefone celular e redes sociais. As
mentes frívolas, bisbilhoteiras e desocupadas é que empregam esses instrumentos
para o nada, o vazio, o inútil e destrutivo e a contracultura.