O homem como animal pérfido e violento

 

Existem alguns atributos que caracterizam e diferenciam os humanos dos animais. Embora se sabe, assim o dizem as ciências de humanidades, a psicologia e as neurociências. Dizem o que? Que o bicho humano, o animal humano é a única espécie que elimina o outro pelo simples gesto de extermínio. Poder-se-ia querelar, inquirir, perquirir, polemizar enfim. Pode, mas sem fundamentação! O que perquirir. Ah, mas, os irracionais também eliminam outros indivíduos intra e inter espécies. Certo, eliminam, mas com razões instintivas de sobrevivência, territorialidade, proteção individual e coletiva. Existe fundamentação ontológica e filogenética.

Quando se assevera que o bicho humano traz essa disposição interna e de atitudes, vontades, desejos de eliminar o outro, descontruir outros indivíduos humanos, não se refere apenas a agressão física, atentatória da vida, da integridade física e biológica. Valendo-se do predicado e atributo da racionalidade, do raciocínio lógico (logos, conhecimento e consciência) a pessoa por motivos os mais pequenos, tacanhos, insignificantes, rasteiros e recônditos; essa pessoa é capaz de destruir reputações, nomeada, valores éticos e morais de outro. Difamação , dano moral.

Vivemos tempos da chamada pós modernidade. Como esta se compõe? Sobretudo dominada pelo cenário virtual, pela Internet, pelas redes sociais, pela liberalidade e libertinagem que essas plataformas digitais permitem. Redes sociais e mídias digitais se constituem um cenário da vida social, onde os provedores, os patrocinadores e mesmo os usuários esperneiam e blateram para que não haja regras, marco de Internet, leis que instruam como usar, o que pode e o que não pode ser dito, falado, postado, divulgado como textos, fotos, vídeos e áudios. Um mundo despudorado, desregrado e anárquico. Qualquer um pode se comportar como melhor lhe aprouver. As expressões são as mais chulas, rasteiras reprocháveis, reprováveis, horríveis.

Mais que assertivas as listas do que circula na Internet e redes sociais são mais explicativas. Imagine que a pessoa queira emagrecer. Compra-se tudo pelas redes. Desde fitoterápicos às perigosas injeções subcutâneas para queima de gordura (liraglutida, semaglutida). Quer turbinar e estufar as mamas, silicone e profissional pela Internet. Anabolizantes, os proibidos pelo conselho federal de medicina e anvisa, compram-nos pela internet. Atividades despudoradas e concupiscentes, luxúria, lascívia e proxenetismo, fornicação e outros labores de lenocínio e libidinais. Tudo prêt-à-porter, presencial ou domiciliar. Não falta nada.  

E para bem quadrar e dar termos finais, falemos aqui não de um construtivismo social ou moral. Não. Nesses tempos de tanta superficialidade e frivolidades do mundo das redes sociais. Imagine aquela figura privada, gente far-niente e dada a um labor laissez-faire. De repente sentimentos de revindita, pena de talião, um sevandija. O que? Devasso a vida dele, alienação parento-marital. Eu tenho meus instrumentos e dispositivos, liames, meios, nexos. Não importa. Farei da forma a mais vingativa e de desforra. Arre! Que mundo, que evolução atingimos. “Vade retro”

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