O Brasil assombrado por demônios

 Vivemos tempos difíceis e imprevisíveis. Basta tomar de início dois fatos marcantes destes albores e aurora do século xxi. Dois, e estes valem por centenas de outros imprevistos, de incidentes, de acidentes, de catástrofes, de tsunamis. Nesta consideração, a pandemia da covid 19 e as crises políticas, geopolíticas, tiranias, guerras. Nestas aqui listadas crises, elas fazem parte de um só problema da humanidade, a política dos governantes mundiais. Os governantes de espíritos autocráticos, tiranos e belicistas. Então duas são as graves e maiores crises enfrentadas pela humanidade nesses tempos, depois da 2ª guerra mundial. Basta tecer consideração que a II guerra mundial foi resultado de um ou melhor de alguns espíritos tiranos, psicopáticos, autocráticos, diabólicos e perversos. Foram os condutopatas e paranoicos do nazifascismo (Hitler, Mussolini e asseclas).

Para bem situar a crise vivencial, social, política, sanitária e de segurança em que estamos mergulhados. Estamos, todos com sensações de incertezas e inseguros quanto ao que se possa nos esperar amanhã, 10 dias para frente, próximo mês, no próximo mandato de governos; estados e União. Amainada a crise sanitária da infecção pelo novo coronavírus (a esta altura já decrépito, mas perigoso), estamos imersos em outra crise. A crise política e de governança. Gentes armadas e sem almas, gentalhas que parecem mover, ter músculos, mas sem cérebros pensantes, várias hordas desses inclassificados (sem tipo) ameaçam a ordem constitucional, o ordenamento jurídico. Conjunto de leis, diretrizes de civilidade e convivência, instituídas por representantes do povo, congressistas e constituintes eleitos pelo povo.

Passadas as eleições de 2022, e não importa o eleito. Hordas e maltas de gente do mal, vêm se arvorando contra os resultados das urnas eletrônicas, voto popular, democracia na quintessência do desejo da população. São baderneiros e incitadores da desobediência incivil, ilegal e delituosa. Não estão esses criminosos e insurretos deblaterando e esturrando contra injustiças, contra tiranias da força e de arbitrariedade. A constituição e leis eleitorais, democraticamente foram cumpridas. E pronto.

O que é muito e mais lamentável, é que na esteira, no caudal desses sublevados e insurrectos criminosos, desses protestadores violentos, há muita gente graúda, empresários, caminhoneiros ricos, com suas frotas de veículos a serviço do mal. Gente que ganha dinheiro com as riquezas do brasil. E nesses bloqueios pelas rodovias, quantos danos pessoais, sofrimento de trânsito, perdas de alimentos, insumos sanitários e remédios que se perdem pelas estradas, gente que não pode cumprir seus deveres de trabalho, estudos etc. Impedimento do direito dos cidadãos produtivos e esfalfados diários com honestidade.

E não fica só nessas lamentações e opressão, de ver gente brasileira e ricos no suporte desses assacadores e ofensores da ordem constitucional e jurídica da Nação. O mais deplorável, o mais ofensivo e depreciativo é constatar, ouvir e ler o que pensam muitos homens e mulheres de Estado, que se dizem de Estado. São homens e mulheres que se dizem pessoas públicas, porque investidas de fato são em atividades para servir ao público, independentemente, em quem votaram essas pessoas.  Imagine bem! Parece que foram ultrapassadas as divisórias ou raias de normalidade para a noia, para paranoia, para a loucura. Imagine essa melancólica ocorrência: militares, milhares desses do baixo clero e oficiais, comandantes de armadas; vários destes irmanados com a ideologia e expedientes dos baderneiros em romper a ordem, a paz social, a segurança e direito de todos, de trabalhar, de ir e vir e dormir sossegados.

Eh! Vivemos mesmo, de fato e concretamente em tempos difíceis e imprevisíveis. Pandemia, ameaça de retorno à tirania e regime de exceção, de intervenção militar como apregoam os black blocks e bloqueadores de rodovias e pedintes de volta da ditadura. De insurrectos sublevadores que não aceitam o resultado de eleições gerais e democráticas.

Cito pensamentos de dois homens de Estado para encerrar: Antônio Malan, ex ministro da Fazendo do Brasil; certa vez em reunião de economia ele disse: o Brasil anda tão esquisito que até o passado anda imprevisível. De fato, porque muitas coisas acontecidas, vem outro governante e muda sua natureza e efeitos. Outro grande homem público, foi um cientista, o astrônomo Carls Sagan; trago o título de um de seus livros, O Mundo Assombrado pelos demônios; o título bem se aplica aos nossos dias. Todos temos vividos assustados com ações demoníacas. Putin, Bashar Assad, Donald Trump, Benon etc, etc. etc.

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