Dias desses tomei conhecimento de dois inopinados casos de animais de estimação que causaram-me alegria e admiração. O primeiro deles foi de um minhocário. Não leram errado. Poderia ser também minhococultura. Da na mesma. Por que da admiração? Não * que esse “pai’” das minhocas as criam com a finalidade tortura ou assassinato, com o fazem muitas gentes que criam esses anelídeos por aí. Em 99% das culturas de minhocas é esse o destino dos rastefautos bichinhos. Elas subterraneamente são arrancadas de seus tuneis, são espetadas ou empaladas nos anzóis, atiradas nos rios para servir de isca e engodo para fisgar os famintos peixes. E então vem a 29 tortura e assassinato dos peixes porque eles são, as vezes, estripados vivos, fritos e comidos. Poder-se-ia chamar tal prática como o holocausto das minhocas e dos peixes.
Em se tratando da família das minhocas de estimação. Era uma família de 4 pessoas e centenas de agregados, ou melhor de minhocas. Essas bichas, assim chamadas por que lembram também são criadas com todos os direitos de proteção animal. O manejo é feito com todas as técnicas biológicas e funcionais que exigem qualquer vida animal. Sombra, terra úmida e fofa, ph adequado e húmus de boa qualidade. O proprietário se orgulha de suas bichas como animais de estimação e jamais do uso de alguma como isca em pescaria.
Meu segundo caso inusual de estimação vai para um criado de abelhas. Trata-se também de uma família. São marido e mulher e duas crianças que cuidam de várias colmeias de abelhas, no próprio quintal de casa de abelhas sem ferrão e produtoras de mel. São vespas, tidas, tratadas e agraciadas com essa especial deferência, animais de estimação.
E vejam os admiradores outro dado interessante, os principais cuidadores e zeladores dessas abelhas são os filhos menores. Uma relação amorosa e educacional das mais saudáveis, éticas e edificante