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pre-conceito
DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO TÊM A IDADE DO HOMEM
João Joaquim
Com efeito, o planeta inteiro está assistiu com atenção aos funerais do americano negro George Floyd. Ele foi assassinado cruel e indefesamente por um policial, em plena via pública, sob a suspeita de tentar usar uma cédula falsa de U$ 20. A audiência e repercussão global do caso ganharam em importância, pelas gigantescas passeatas em ruas de Capitais e cidades americanas que resultaram em outros protestos por diversos países; todos tendo reivindicações exigências de mudanças contra o racismo, o preconceito, a exploração dos afrodescendentes, contra a violência e segregação da etnia negra, entre outros objetivos.
O que se se viu foram extensas passeatas, desfiles, confrontos exaltados e as mensagens aos governantes, presidente dos USA( Donald Trump) e outros chefes de Estado no sentido de revisão de leis, protocolos e diretrizes das polícias_ notadamente dos USA_ para um tratamento isonômico, democrático e sem violência que contemporizem todos ,indistintamente. Sejam negros, latinos, brancos e outras minorias sociais e étnico-raciais.
A questão do preconceito racial, da discriminação étnica, da intolerância de grupos, de minorias quaisquer, remonta às origens do próprio homem, não importa como foi o surgimento do homem no planeta (teoria criacionista, teoria evolucionista). Quando revisitamos as Sagradas Escrituras, deparamos com várias descrições de escravidão, de intolerância, de conflitos, de perseguições, de graves, de gravíssimos distúrbios de convivência e eliminação de pessoas. De guerras aos extermínios de outras pessoas que não professaram a mesma fé dos agressores e perseguidores.
A História da humanidade registra inúmeros movimentos de perseguidos a outros grupos, a outras minorias por razões as mais variadas: étnicas, culturais, religiosas, fé, símbolos doutrinários.
Eu quero concentrar o presente artigo na inesgotável discussão da discriminação ou preconceito com os negros. Tornam-se impossível os estudos, os censos, as estatísticas mostrarem o quanto por aproximação, que seja, o quanto há no planeta de negros e brancos. De índios, tal contagem se torna fácil, tendo em conta o quanto se reduziu a sua população, pela própria dizimação desses povos, eles que sofreram autênticos genocídios no planeta.
Com a população de negros, esse processo se torna impraticável pela ocorrência de miscigenação, dos longos séculos de escravidão, pelo processo de colonização, da grande imigração dos africanos negros em todos os países colonizadores.
São milhares de afrodescendentes espalhados pelo mundo, por isso a variação da cor da pele é muito grande. Referida questão se torna bem característica em questionários de antropometria e a dificuldade em definir-se como negro ou branco pela simples tonalidade da pele.
O que se tem de certo é que a etnia negra pura, originária, sem miscigenação é minoria, ela de fato e de concreto é que sofre os ataques racistas, as injúrias, a rejeição, o preconceito. E todas são passíveis de punição porque há previsão legal para tais crimes.
Como conclusão, pode-se cravar essas previsões, essas tendências, em que pesem frustrações e lamentações. Porque é da natureza, é da índole, do comportamento e atributos do homem. O gênero humano, de forma individual, em grupo, em sociedade ou cultura tem a tendência, a inclinação em rejeitar quem é diferente, menor, minoritário e estranho ao grupo maior. Tal fenômeno se verifica com o índio, com os LGBTIs, com os obesos, com os deficientes físicos, com os fora do modelo de beleza e padrões impostos pela própria sociedade, pelos sistemas reinantes como capitalismo e consumismo.
Portanto, apesar das leis, dos protestos, dos atos de espernear, das cotas raciais, dos movimentos de igualdade; passados 100 anos, dois séculos, esses sentimentos de intolerância, de rejeição e preconceitos estarão vívidos e praticados pela maioria da população do planeta, sob nossos protestos e respostas de indignação, porque todos injustificados e insensatos.
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