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 Este artigo versa sobre a mente dos torcedores fanáticos de futebol. Bem entendido o termo fanático, como sendo uma degradação do sentimento aficionado, o estado de admiração pura e genuína pela beleza de qualquer esporte. Fanatismo encerra um alheamento desse sentimento, uma alienação afetiva e contemplativa de tudo que caracteriza uma arte, uma cultura, uma pintura, uma obra além dos padrões comuns das pessoas comuns.

É muito difícil, a compreensão da mente e cognição de torcedor fanático. Trata-se de um desvio cognitivo e contemplativo, de um espetáculo, de um embate em que algum, alguém, uma equipe apenas sai em 1º lugar, vencedora daquela pugna, aquela disputa, rivalidade, comparativos de quem se preparou melhor, quem detém os melhores reflexos, táticas, estratégias, virtudes, talentos, habilidades inatas e adquiridas. Enfim, para um bom e normal entendedor é simples, racional (de razão e discernimento); é de lógica e compreensível aceitação esse resultado. Não pode haver dois vencedores em 1º lugar. Ambos competidores, no princípio racional, ganham na disputa, um ganha um pouco mais, 1º lugar, outro um pouco menos, 2º, 3º, 4º lugar, etc.

Imaginemos então a competição. Palavra vinda do Latim, idioma morto. Nossos pêsames a esse idioma que deixou o seu legado para um vasto mundo de cultura, de ciências, de taxonomia, de nominações diversas. Competição, de “competitio”, o ato de lutar, de rivalizar, de laborar juntos, de exercitar mente e corpo. E ao fim, ao cabo e encerramento, ter um que merece os louros, as medalhas, a taça, o troféu. Porque se houve melhor. Aprouve a quem aprouver, mas essa é a regra nominada de civilizada, racional e humana. Porque destruição, acirramento, revolta, raiva, inconformismo: só cabe aos irracionais.

Agora vamos aqui pensar juntos, eu/este cronista, modesto escritor. Na perspectiva e “irracionalidade” do torcedor fanático. Fosse factível a esse torcedor o poder decisório da competição de seu time da admiração e de seu coração. Óbvio, que sua equipe sairia sempre vencedora. Não importando se o outro competiu melhor, com mais habilidades, mais tentos, mais gols, mais pontos no mútuo embate. Mesmo na sua concepção: haveria algum brilho, alguma emoção, alguma beleza, nessa pugna, nessa civilizada disputa? Não! Não haveria. Trata-se de questão fora de toda humana e inteligente compreensão. A beleza do esporte está na disputa e incerteza prévia do vencedor.

Escrevo este artigo minutos prévios da partida, final da copa libertadores da América, Fluminense xx Boca Juniors- Argentina. Dia 04.11.2023. Não sou torcedor de nenhum desses times. Posso então discorrer sobre os conflitos, brigas, ofensas, palavras de racismo proferidas contra o jogador do Fluminense, Marcelo, de etnia negra. Chegou a ser cogitada a partida sem público, face aos riscos de acirramento de ânimos, brigas de torcidas, violência e morte. Imagine! O Rio que já vive em permanente estado de violência, cenas iguais à guerra Israel xx Hamas. Todavia, voltaram atrás nessa imaginação e proposta! Fizeram bem!

Análise pela ótica e perspectiva, projetos e intenções dos artistas, especificamente do futebol, dos cartolas e empresários e patrocinadores. Não diferem estes em muito das mentes e cognição de torcedores. Assim, se vê, com muita ênfase no Brasil. Onde o conhecido “jeitinho”, eufemismo para desonestidade, esperteza, trapaças; este jeito está presente em vários cenários da sociedade brasileira. No futebol então, ele viceja. Cartolas, dirigentes, empresários, e jogadores como bem pagos, de tudo fazem, para burlar as regras do esporte, de cometer trapaças, burlas, ardis delituosos e ilícitos na obtenção de resultados, para si e os que os coonestam, os aliciam, os contratam.

No fecho desta análise e opinião. Ao que parece, e fundadas em estatísticas dos atos de torcidas mundo afora, como exemplos os hoolingans, surgidos na Inglaterra, as considerações aqui feitas são as de que os integrantes dessas torcidas são pessoas com graves indícios de alguma sociopatia e condutopatia, personalidade psicopática, algum grau de alienação mental e cognitiva. Todos esses brigões, encerram indivíduos de baixa formação escolar, baixa cultura cientifica, comportamento irascível e desagregador, desrespeito aos valores e preferências de outras pessoas e torcedores. Em síntese, se comportam como autênticos mercenários, tabaréus, trogloditas e paranoicos retardados.  Classificá-los como animalescos e selvagens seria injúria aos bichos, portanto, ficam como bárbaros e trogloditas mesmo. Tá bom!

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