A humanidade como um todo seria mais feliz se todos contemplassem mais a natureza. O mundo natural, original, selvagem, puro, não contaminado e sem adulteração pela mão malévola dos homens e das mulheres. Esse mundo intocado é o modelo mais perfeito e inimitável para as decisões, para as atitudes e ações humanas. Bom seria que as pessoas copiassem a natureza e não imitasse o mundo bizarro e artificial em redor.
Vamos imaginar na harmonia, na simetria, na combinação e acertos das coisas, dos seres animados e não animados, mesmo os sem alma. Porque também há essa bizarra realidade, há humanos desalmados. Alguns armados, mas de alma carentes. Mas, enfim, na simetria, na combinação das coisas, das matérias, nas composições químicas, nos arranjos naturais, na fisiologia dos vegetais e animais. Mesmo os ditos inferiores ao homem. Que ironia, não? E esses nada de mau ou nocivo fazem aos homens.
Quanto harmonia nessas funções. E mesmo em se pensando na anatomia exterior, no involucro cutâneo ou máscara sagrada ou profana, na casca de um vegetal. Temos aí o casamento perfeito, o verdadeiro encontro de cores, formas e relevo.
De igual maneira e no mesmo espírito deveriam esses seres humanos mirarem na natureza, no universo e no cosmos. Ao se referir cosmos, lembrar que é o antagônico de caos, cosmos e caos. Polos opostos.
Assim pensando essas pessoas poderiam estabelecer as suas relações sociais e interações sociais. Parecem e não são a mesma significância. E nesse proposito as pessoas poderiam diferençar relação e interação social. Porque a interação vai além da relação. Relacionar socialmente é uma característica do gênero humano. Somos animais políticos e sociais. Interação é mais complexa porque envolve troca de valores abstratos os mais variados como índole, caráter, preferencias diversas, ate sexuais, formação intelectual, cultura e profissão. E é justamente nessa interação desarmônica que está o risco da ruptura até das relações sociais remotas, os entreveros, a ansiedade, a depressão, a depreciação de um membro da relação, a depreciação do cônjuge, conflitos e ruptura definitiva, o esgarçamento de toda forma de convivência. As estatísticas dos desajustes, dos assédios, dos desastres, da importunação de toda ordem, as escaramuças verbais, materiais, projetivas, com armas brancas, pretas, vermelhas de toda natureza, os ataques físicos, as lesões corporais, os hematomas nas mulheres e ate os feminicídios. São todos enfim, mostras diárias do quanto as pessoas escolhem mal, muito mal as cias nas suas interações sociais, passadas das relações sociais. Há gente, há homens e mulheres que mal servem para apenas relações sociais remotas. Olá, bom dia! Boa noite e só. Se aproximar e intimar têm-se os riscos de à vista.
Para maior consistência de matéria e substância de entendimento. Tome-se o expediente da convivência a dois, do casamento ou qualquer união conjugal, namoro, conúbios. Imaginemos aquele homem bem apessoado, ótimo cabedal social, ético e intelectual. Ou vice-versa, aquela jovem mulher com os mesmos qualificativos morais e culturais.
Como modelo então esse bem originado e hereditário homem une-se a uma jovem, de belos dotes físicos, fisiológicos e anatômicos. Com gatilhos ou impulsionadores visuais da bela anatomia, teve esse candidato marital a esse conúbio. Atributos referidos acima. Ele foi movido por motivos sensoriais, instintivos e primitivos da testosterona e do estradiol. Natureza exaltada que não se faz por saltos, mas ao natural, ao fisiológico, ao harmônico.
Agora imaginemos de novo o clima. Vêm os anos, chega a consciência e convicção da queda da ficha. Há os valores e cabedais que se comparam com gravidezes e calvícies. Pode-se usar lubrificantes, corpetes, loções, mas chega uma hora que elas aparecem. A convivência de águia com toupeira-europeia , ou onça com rola não é das mais fáceis. Ou muito fácil.