contracultura

Existe no senso das pessoas tidas e havidas como modernas, antenadas com os avanços tecnológicos, bem entendido, apenas como usuárias da modernidade. Existe na consideração dessas tais e quais pessoas uma certa discriminação com a cultura, com o conhecimento, com o domínio de qualquer área das Ciências. Ao certo e bem explicado, tais e quejandas pessoas vertem, arrotam, vomitam discriminação com as pessoas dadas e aficionadas a um padrão de melhor cultura, compreensão da vida, dos fenômenos sociais e em tantos outros braços científicos.

Vamos aqui deslindar melhor referida questão de uma cultura padrão, construtiva, positivista, no engrandecimento e formação do sujeito, do indivíduo partícipe, do indivíduo útil e produtivo a si e para o seu meio social. Onde ele vive, de onde tira o seu sustento, os seus viáticos, os seus víveres, a sua nutrição, a sua manutenção como um animal superior, pensante, racional, exigente na provedoria de sua qualidade de vida, nos cuidados sanitários, de higiene, segurança e alimentação. Esse meio social, vai então desde a família, O domicílio de que depende ou é provedor etc.; até o seu entorno extrafamiliar. Condomínio, casa conjugada, bairro, cidade, país.

O padrão cultural da pessoa vai ter impacto significativo em sua existência. E aqui inclui sua cultura geral, o domínio do idioma pátrio, outro idioma, se possível, compreender a cultura regional e nacional, se expressar bem no idioma nativo, conhecer bem o idioma com suas regras da gramatica e da sintaxe, se comunicar fluente e inteligível sobre qualquer assunto. Etc., etc. quando o indivíduo tem domínio desses quesitos ele se torna com muito mais chances de sucesso em qualquer empreendimento que se propõe a exercer.

O que se percebe, ao conversar, debater, dialogar com as pessoas? Há um vazio de ideias atrativas e construtivas. São fabulações de conteúdo precário e sem nexo de produtividade e cultura. Quantos não são os jovens, adultos já maduros, egressos de seus cursos universitários, não importa quais são. Esses profissionais passam a impressão de que estudaram apenas o manual de instrução daquela formação universitária. E alguns desses sugerem, pelos diálogos e os primeiros passos na profissão que assimilaram mal, precariamente o manual de instrução da faculdade. OUTROS formam e nem trabalham.

Manual de instrução se compreende aquele currículo mínimo, é assim para bem da verdade, aquela grade com as disciplinas que o aluno precisa cumprir, estudar, dominar, fazer provas de conhecimento e do aprendido. Em geral, exige-se um nota de corte de 50%, nota 5 para ser aprovado. Agora imagine bem, leitor e leitora deste artigo. Um médico, um engenheiro, um advogado que se forma, tendo da Universidade ou Faculdade, apenas essa exigência menor, nota 5. Tendo em hipótese um aluno pouco interessado e colador, que não vai além desses quesitos básicos, e não excedendo as mínimas notas de aprovação. Imagine bem! Esse profissional, então tem uma probabilidade de errar em 50% de suas obrigações profissionais. Um médico, por exemplo. E esses tais existem por aí, com os descalabros vistos todos os dias, com prescrições, cirurgias, pedidos de exame desarrazoados, sem critérios técnicos e científicos. Imagine um advogado nao saber bem emitir uma petição.

O autor aqui escrevente é testemunha (ocular e auditiva) desses descalabros dos ensinos de nível médio e superior. Volta e meia deparo esse egressos dos cursos superiores, e enceto algum diálogo fora das balizas do aprendido e mal aprendido nas faculdades. Qual não é minha surpresa, constatar e ouvir o quanto de precária, deficitária e discutível é a preparação profissional desses recém-formados: médicos, advogados, engenheiros.

Ao se falar com muitas pessoas, medalhões considerados, professores disto e daquilo, advogados, médicos, docentes. Qual não é nossa surpresa constatar a saia justa em que pomos essas pessoas, ao abordar, ao citar a leitura, trechos, citações de alguns clássicos de nossa literatura, de nossa cultura nacional, artistas, escritores etc. Falar por exemplo com essas pessoas sobre obras e valor de um Machado de Assis, de um Castro Alves, de um Olavo Bilac, falar desses baluartes e gênios de nossa cultura soa pedante, antiquado, retrógrado e impróprio para o diálogo. Muitas são aquelas pessoas, mesmo da intimidade, soltam aqueles sorrisinhos sardônicos, escarninhos e irônicos, depreciativos pelo gosto e cultura desses valores. Para essas bem-informadas pessoas com o mundo digital e das redes sociais, a boa cultura, o padrão cultural já está prontinho, prêt-à-porter, pronto para o consumo. Não precisa nem anotar, escrever ou pensar. Tudo elaborado. Horrores do bicho humano. Pitecantropos

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