O Fracasso DAs TERAPIAS

 Ao falar neste assunto, já se sabe que vai se desagradar a Balbino e Maximino, Ana e Poliana (nomes aleatórios). Mas é a pura e real verdade. A questão aqui tratada são as terapias diversas, para as mais diversas situações mórbidas, em se falando de doenças emocionais, os conflitos de convivência, as ansiedades primárias ou secundárias e tantos outros estados que causam depressão, ansiedade, sofrimento psíquico, social, moral, disfunções adaptativas sociais. Como o são os conflitos conjugais, de relações humanas, os desajustes de variada natureza, nas corporações, escolas, trabalho, profissão.

Em termos práticos e objetivos. Quantas e quantas pessoas vão a essas terapias e passados alguns dias, elas estão tais e quais quando iniciaram essas sessões terapêuticas. As estatísticas e pesquisas não mentem. E em nome da justiça e equilíbrio. Sequer menciona aqui qual especialidade terapêutica: poder-se-ia citar psicologia, terapia familiar, constelação familiar, terapia de casal, constelação familiar, psicanálise etc.: Fala-se aqui de maneira abrangente, genérica. Nutrição, quanto fracasso e não aderência!

E outra forma de discorrer com ética e ambivalência com outras áreas de saúde. A Medicina está farta e robusta desses exemplos. Trata-se da natureza humana, da personalidade humana. Em Medicina quantos casos; e são muitos os exemplos do paciente que vai ao médico. Feito o diagnóstico, as recomendações e prescrição, passados alguns dias o paciente exibe o mesmo quadro clínico. Tudo aquilo que não dói, não causa dispneia, não dê fadiga, não tira o sono, para o paciente não mata de imediato, o mal está lá tal e qual na consulta ao médico. Neste exemplo médico tem-se a questão da adesão ao tratamento. Um belo exemplo, a hipertensão, não doi, mas uma hora mata.

A diferença de um terapeuta qualquer do psiquiatra está em que o psiquiatra, necessita de pouca escuta, poucas explicações e dispõe dos recursos farmacológicos, que são abundantes no mercado. Há remédios para a ansiedade, a impotência sexual, para a frigidez feminina, para a ejaculação precoce, para a anorexia sexual, para a insônia, para os transtornos bipolares e de ansiedade generalizada, para a falta de prazer, ideação suicida, esquizoides. A indústria farmacêutica, de forma ardilosa e mercantil oferece recursos e drogas para tudo. Remédios para calvície e gagueira! Imagine!

Com as terapias de variados gêneros, há esse diferencial. Toda a estratégia de eficácia e bons resultados está centrada em diálogo. A escuta do paciente/cliente pelo terapeuta se faz no estilo de um oráculo, um intérprete de seus conflitos, seus desarranjos de pensamentos, de consideração de sua angústia, de sua ansiedade etc.; O profissional atua como um confessor, um religioso, em uma ajuda com vínculo de fidelidade e confidencialidade. A eficácia ou zero efeito dependerá da personalidade, do caráter, da receptividade do consulente, do paciente. E nada além disso. Por isso o descrédito e ineficácia de muitas formas dessas terapias na solução dos conflitos emocionais, relacionais, conjugais, familiares, amorosos e outros de tantos clientes dessas clínicas e profissionais. Os terapeutas não têm culpa. Como mudar a personalidade, o caráter, as idiossincrasias e rabugices de cada pessoa? Especialmente indivíduos já veteranos, adultos e calejados da vida!

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