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O PAI QUE NAO EDUCA O FILHO

 Em que estado ou condição se encontra a Educação Pública Brasileira? No popular, como se diz, às vezes, a quantas anda a educação de nossas crianças e jovens? Nem precisa ser profissional ou cientista de educação ou pedagogo, para se aquilatar em que condição se acha o aproveitamento escolar de nossas crianças e jovens. Para tanto basta ter em conta, ou melhor dar uma passeada pelo que andam expressando, nossos jovens já maiores de idade. E de pronto temos um parecer sobre a involução (regressão ou estagnação) em que se encontra o aprendizado de nossa garotada e juventude. Todos querem conexão de internet, menos estudar.

 Além do que esses educandos expressam e como expressam o que andam conectando, fazendo, se comunicando entre eles? Outros dados bem aferidores do domínio intelectual, técnico e de Ciências de nossos adolescentes e jovens, os testes de avaliação de aproveitamento escolar: O PÍSA, a prova Brasil, o Ideb o Ecad. Que tais as notas desses indicadores? Sofríveis! O Pisa, organizado pela OCDE – organização de cooperação para o desenvolvimento econômico-, avalia as habilidades e conhecimento em Português, em Matemática e Ciências. As notas de alunos de 15 anos, nesses exames atestam que não andamos em Educação, estamos na média dos médios para baixo. Passam décadas e não há evolução no desempenho de alunos, escolas, professores e métodos de ensino

 Na parte que toca aos poderes Executivo e Congresso, mudam os governos e governantes, fingem buscar estratégias e diretrizes na Educação, e tudo continua como dantes, como se fosse no quartel de Abrantes. Escolas sucateadas, professores mal pagos e desatualizados. Uma coisa é garantida, a aprovação de todo aluno, tenha aprendido o beabá, o elementar em cada disciplina ou não. É proibido reprovar o aluno. Criaram até uma lei, já meio gasta, a lei da palmada. Nenhum aluno pode ser admoestado, corrigido, sofrer limites ou repreensão. A Escola, os professores e diretores podem ser punidos se alguma repreensão fizer ao aluno. Enfim, a relação escola/aluno, funciona numa espécie de fornecedor/consumidor. Seja pública ou privada, o aluno tem direitos e regalias; prevalece os princípios do Código de Defesa do Consumidor- CDC.

 Vejam esse caso ilustrativo.  “Um homem foi gravado agredindo o coordenador de uma escola na Cidade Ocidental, município localizado na região do Entorno do Distrito Federal. Segundo a vítima, o homem é pai de um dos alunos da escola e foi até a unidade de ensino porque soube que o filho levou uma bronca da coordenação na semana anterior.

O coordenador explicou que os motivos das agressões foram pelo fato de que havia chamado a atenção do filho do homem, porque o aluno ficava passeando no pátio e não ia para sala de aula. Ao saber do ocorrido, o pai do aluno foi para escola tirar satisfação. “O filho dele é um aluno que nos dá problemas há muito tempo. É um aluno que sempre ficava fora de sala, sempre era advertido”, contou o diretor da escola.

O pai foi preso em flagrante por ameaça, desacato e lesão corporal, mas pagou a fiança e vai responder o processo em liberdade. Em decorrência disso, a escola está avaliando formas de melhorar a segurança da unidade. O diretor Carlos Nunes explicou à TV Anhanguera que a escola foi orientada a manter mais o portão fechado. https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/03/13/pai-de-aluno-agride-coordenador-com-socos-e-chutes-apos-profissional-chamar-atencao-de-estudante-por-indisciplina-video.ghtml

Esse relato de caso concreto, é um retrato fiel do espirito que reina em se falando de educação. Esse pai, deveria se solidarizar com a escola, os professores, com quem tenta ajudar a instruir, a socializar, a formar esse adolescente, que mostra outra realidade também presente e provada de como resulta o cidadão, da chamada ética social familiar. Essa nociva herança fica patente no comportamento desse pai. Que péssimo exemplo e nociva pedagogia dá esse indivíduo a seu filho. Intolerância, truculência, desrespeito e não obediência a regras e normais sociais. Regras e normativos como deveres dos pais, na formação social, ética e cultura de filhos.

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