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HIGIENISTAS E ASSÉPTICOS de ontem e hoje

 Com efeito e considerando não suspeito um certo deputado, de certo partido classificado como liberal, disse que a Polícia Federal o acordou com fuzis apontados para a cabeça.  Na mesma e breve entrevista foram tantas as perguntas de poucos repórteres presentes que o parlamentar se contraditou ao afirmar que foi tratado com muito garbo e gentileza pelos agentes da PF. Ora, é de se imaginar o contraditório expresso pelo agora indigitado político. Como pode alguém ser despertado de sono com armas apontadas para sua cabeça e ato contínuo ser tratado com gentileza? Pode ser que esse fenômeno psíquico se encerre no que classificam como aporia; ou também conhecido por paradoxo discursivo. 

No contexto para futuras leituras. O deputado investigado Carlos Jordy (PL) RJ, se tornou investigado como protagonista (um dos) dos atos golpistas de 8.1.2023. É a operação lesa-pátria da PF que investiga atos antidemocráticos, desde a tentativa de golpe em janeiro de 2023. A referência a esse triste e melancólico fato é no sentido de analisar o comportamento de muitas gentes e tipos sociais que se fazem passar por um caráter, uma conduta, quando na verdade a pessoa é uma completa desadaptada e destrambelhada na vida. Entretanto, tudo faz e conta com apoiadores, asseclas, simpatizantes para viver e tocar a vida como se normal fosse esse tipo mental e social. E não pode, não pode! Assim, o proclamam as normais de civilidade e honradez.

O instigante para sociólogos, psicólogos sociais, filósofos e outros cientistas dedicados às Ciências de Humanidades é de como classificar ou subclassificar essas variantes de personalidades. Elas não são apanágios de nossos tempos digitais e virtuais. Onde campeiam os caracteres nada virtuosos. E trabalham dão às polícias de toda natureza e hierarquia, ministério público e judiciário.

De forma digressiva e já regressiva, façamos aqui um paralelo didático para melhor esquadrinhamento.  Esses perfis psicológicos e patológicos, situam-se naquela estatística dos indivíduos limítrofes. Explica-se: eles vivem entre as pessoas normais, são tolerados como normais porque existe o instituto dos direitos humanos, e por civilidade e convivência, vivem como convivas e comensais normais por uma aceitação politicamente correta, de respeito!

E mais uma observação bem a caráter desses tipos psicopatológicos e desviados sociais e civilizatórios. Todos, como sói se suceder, exibem até QI diferenciados (para o ilícito, o antissocial, o aproveitador, o bisbilhoteiro). Nesse contexto, o que se percebe desses tais e inqualificáveis indivíduos? Eis a interpretação, não menos interpretativa que respeitosa aos direitos de todos:

Se alguns desses ditos e quejandos sujeitos chegam ao status de congressistas, eles contam com a guardiã do espírito de porco, e proteção de corpo do parlamento, das comissões de ética, de justiça, de ouvidoria. E mais, contam com a odiosa imunidade parlamentar. Prestativamente chamada de impunidade parlamentar. Não deveria, mas para políticos funciona.

E na vida privada? Onde, por não existir departamentos de ouvidoria, de justiça, de ética, eles são muito mais ostensivos e participantes. Como vivem e subvivem esses inqualificáveis sujeitos e sujeitas? Resposta: com a proteção, conivência e complacência de outras pessoas. Primeiros dos grupos sociais que os rodeiam e mais íntimos; amigos, parentes, antípodas parentais. Irmãos, irmãs, pais, avós. Enfim, no fritar das questões, esses folgados, aproveitadores, trambiqueiros, zangões da praça e caloteiros, e mentirosos e falsários têm a mesma proteção dos de mesma iguala no âmbito público, imunidade de mau-caratismo, de conduta antissocial e antiética.

Muitos desses indivíduos negacionistas, baderneiros, sublevadores pela simples sublevação, rebeldes e desertores dos trilhos da honestidade e civilidade; muitos deles compartilham a mesma natureza, a mesma conduta, os mesmos expedientes dos acólitos de líderes golpistas e bolsominions. São ervas daninhas entremeio às boas plantas, joios infiltrados nos trigos. E com mais uma particularidade: a maioria sofre da chamada cegueira opaca. Esses e essas vivem nesse perpétuo autoengano. Elas não creem e não assimilam mudanças. E nessa esteira de mesmices, de platitudes e teleologias, costumam arrebanhar e tornar criveis outras pessoas. Essas que os apoiam e os sustentam.  São outros ensaios e capítulos, os da chamada doutrinação e lavagem cerebral. Vade retrós, seus sublevadores!

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