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A ENGANAÇÃO DOS FÁRMACOS PARA PERDA DE PESO

 Este artigo, certamente espantará e desagradará a muitos pacientes, usuários e fabricantes de uma nova classe de medicamentos empregados para diabetes tipo II e agora, viraram os top models no tratamento de graus extremos de obesidade, notadamente os obesos tipificados como mórbidos. Refiro-me aqui aos fármacos ditos agonistas dos receptores do GLP1. Sigla para Glucagon-like peptide 1. Lembrando que são semelhantes ao glucagon, este hormônio, produzido no fígado, que exerce efeito de aumentar o nível de glicose no sangue, quando esta está baixa.

São dois os principais medicamentos dessa classe dos chamados agonistas dos receptores GLP1: liraglutida (ozempic ® e Victoza ® ); e semaglutida (rybelsus ® ) injetável e comprimidos. Originariamente foram e continuam muito empregados no controle do diabetes tipo II (não dependente de insulina). Atuam reduzindo a taxa de glicemia, aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas, atua no cérebro reduzindo o apetite, retardam o a digestão.  Em consequência dessas ações agem reduzindo o peso. É importante acentuar que na obesidade, demora cerca de 60 dias para obter resultados desejados, no diabetes cerca de 3 semanas. Ou seja, é uma classe de medicamentos, não curativos, um paliativo, um adjuvante, tanto em diabéticos e obesos.

Alguns inconvenientes de seu emprego para diabetes e obesidade: o alto custo mensal, quase todos como injeções subcutâneas e muitos efeitos colaterais. A semaglutida já existe em comprimidos. São contraindicados em gestantes e crianças, doenças renais e hepáticas. Costumam produzir efeitos colaterais intoleráveis como náuseas, enjoos, desconforto abdominal, cefaleias. Se as doenças diabetes e obesidade não doem, essas drogas, tidas e propagadas, de momento como a quintessência terapêutica para essas condições geram alto custo financeiro para os usuários e efeitos muito nocivos e desagradáveis.

E por fim, algumas informações sem conflitos de interesse e de alerta aos usuários e pacientes, muitos que até compram esses produtos e fazem a automedicação. Existem já no mercado a pirataria e falsos medicamentos, e tal prática não espanta ninguém, em se tratando de Brasil e mercado de drogas e medicamentos. Já existem no mercado a venda desses caros fármacos pirateados, não chancelados pela ANVISA. O que representa mais um perigo para os consumidores.

Em consideração às prescrições feitas por médicos, sejam endocrinologistas e nutrólogos. Enfim, os medicamentos autênticos e liberados pela ANVISA. Estudos e estatísticas, também sem conflito de interesse/laboratórios e mercado farmacêutico, mostram pouco diferença de resultados para o grupo de obesos que usam esses medicamentos e quem seguem as outras orientações terapêuticas (dieta, restrição calórica, atividade física, tratamento de comorbidades).

Em poucas palavras e termos esclarecedores. Ao que sugerem, quando se analisa as estatísticas de grupos representativos (500 pacientes, em 5 anos) do uso e não uso desses tidos como os top models medicamentos para sobrepeso e obesos mórbidos, os resultados são desprezíveis e inconsistentes. Enfim, eles parecem muito com tantos outros que já foram lançados como milagrosos, o sal da terra na cura da obesidade, e passados 10 anos dos resultados de seguimentos e comparativos, eles constituem em uma grande enganação e engabelo. Uma constatação é certa, a indústria farmacêutica fatura bilhões com a venda desses produtos, as contas bancárias e lucros desses laboratórios, isto sim, se mantém repimpados, obesos de lucros. Ótimo para os fabricantes!

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